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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Commodities são vítimas da retração econômica
A demanda de commodities metálicas deve ficar estagnada em 2016. O viés é de baixa, principalmente para o minério de ferro, cujos preços poderão cair até 20% em relação ao preço atual. O minério poderá atingir os US$ 40 por tonelada, levando a uma expressiva redução do produto na pauta de exportação brasileira. Quem dá causa a isso é a retração da economia chinesa, sobretudo pelo enfraquecimento do mercado imobiliário e de infraestrutura daquele país.
Já com o alumínio o problema da queda dos preços está associado ao aumento da produção chinesa de alumínio primário. A oferta abundante já levou a uma redução dos preços de aproximadamente 10%. O cobre vai pelo mesmo caminho. A queda prevista também está em torno de 10%, levando a tonelada a ser negociada em 2016 a US$ 4.900. O petróleo corrige, vez em quando, seus preços, como foi o caso de ontem. Mas isso tem caráter episódico e dificilmente se transformará em tendências para o próximo ano.
No mundo das commodities agrícolas, a tendência também é baixista, face a previsão do aumento da oferta mundial estimada para 2016.

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