Transformação ou revolução digital
O objetivo associado à internet das Coisas (IoT) parece ser o de conseguir a melhor performance ou a maior produtividade possível. Até agora, as aplicações dessa tecnologia estão dirigidas para conectar, à web, dispositivos eletrônicos utilizados no dia a dia das pessoas e das empresas. Logo vem à cabeça os exemplos das geladeiras, dos microondas, dos veículos (motorizados ou não). Mas o mercado é bem maior.O governo brasileiro já deu início à criação do Plano nacional de Internet das Coisas, evidenciando que seu potencial econômico pode atingir até 250 bilhões de dólares, em 2025. Segundo as fontes oficiais, o plano deve ser lançado até o final de 2017, contemplando, em especial, alguns setores tais como, os de saúde, agronegócios e o de administração de cidades inteligentes.
Não vai ser fácil. E a razão é simples. Um plano como esse fica na dependência de capital humano, de investimentos altíssimos em infraestrutura de conectividade, de segurança e privacidade, além da criação de um complexo arcabouço regulatório.
Trata-se de uma transformação (mais do que isso, uma revolução) digital que se encontrará com essa barreiras. Dinheiro não é o maior problema, afinal temos o BNDES a disponibilizar, entre suas linhas de créditos, dinheiro para inovação e tecnologia. Capitais privados gostam também de assumir esses riscos, ainda que exijam retornos elevados como contrapartida.
Os maiores entusiastas são os fornecedores de tecnologia. Vislumbram aplicações em todo o setor industrial, no varejo e no agronegócio. Já há muitas iniciativas bem sucedidas: sensoriamento de câmaras frias em lojas, leitura automática em tempo real de produtos de lojas, coleta de informações nas filiais para reposição imediata e, na agropecuária, nas operações de plantio, adubação e pulverização.
É de abismar o tamanho desse mercado, sobretudo para desenvolvimento de novas startups.
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