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sábado, 29 de agosto de 2015

Sem lógica

Pura especulação
A bolsa chinesa fechou em forte na quinta-feira passada, como reação a expressiva recuperação de Wall Street diante de expectativas de que o Federal Reserve, adie o aumento dos juros em reação à volatilidade provocada por preocupações com a economia chinesa e seus impactos na economia global. O índice CSI300, que abrange as maiores companhias listadas em Shenzhen e Xangai, subiu 5,95 por cento, a 3.205 pontos, e o índice de Xangai avançou 5,4 por cento, a 3.085 pontos.Pura especulação.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Os ajustes chineses têm proporções mundiais

Correções de preços dos ativos na China
A China vem dando sinais que seus ativos, em bolsa de valores, sofreriam um ajuste de preços substancial no mercado.  A burocracia governamental agiu rápido, despejando 200 bilhões de dólares e baixando medidas normativas. Tudo com o sentido de conter a derrocada do mercado de ações, cujos preços haviam alcançado patamares especulativos. As medidas, de fato, estimularam uma fuga de capitais sem precedentes e provocou uma forte depreciação da moeda local.Essa destruição de riquezas encontra precedentes na crise financeira mundial de 2008 e sugere a necessidade de medidas monetárias e fiscais que concedam estímulos econômicos adicionais. As empresas estão com apreciável queda de rentabilidade e com uma taxa de ociosidade crescente, municípios e províncias encontram-se endividadas, negociando dia a dia seus débitos com o governo de Pequim. O ajuste já vinha atingindo o mercado imobiliário e estendendo-se para mercado financeiro, a essa altura, também bastante fragilizado. A meta oficial de crescimento, fixada em 7,0%, já não é tida como possível, comprometendo o emprego a renda e, portanto, o consumo e a qualidade de vida.Agrava esse quadro o fato de a China começar lentamente a perder espaço como mais barato produtor industrial do mundo, para economias como Vietnã, Índia, Indonésia e México. A exemplo do Japão nos anos 50, e Coréia do Sul nos anos 80, a tendência é que deixe de produzir material de baixo custo e qualidade, enveredando para produtos de alta tecnologia e maior valor agregado.O problema é que diversos países do mundo, principalmente emergentes como o Brasil falharam em ouvir estes sinais ao se alinhar à China, no pós crise de 2008, e agora perderam a chance de se aproveitar de um momentum de recuperação renovado das economias centrais. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Cambio em alta

A desvalorização do real encontra respaldo na economia e na política nacionais
Política fiscal desequilibrada, juros muito altos, escassez de crédito, aumento do desemprego, salários em queda e baixo consumo mostram um país carente de fundamentos econômicos. Nesse quadro, a moeda brasileira tende a desvalorizar-se ainda mais.
No mundo, o risco dos emergentes cresce. O receio com essas economias contribui para fortalecer o dólar internacionalmente. Para agravar esse cenário, os Estados Unidos podem aumentar os juros internos a qualquer instante, ampliando a atratividade de sua economia e pressionando a cotação da moeda norte-americana ao redor do mundo.
Por outro lado, os últimos fatos da política brasileira produziram novas instabilidades e fizeram as incertezas crescerem de forma exuberante.
Já não se acredita que a equipe econômica tenha condições de evitar o desastre fiscal, nem tampouco impedir o crescimento da dívida pública. A perda do grau de investimento é tida como certa, havendo leves divergências em relação ao momento em que isso vai ocorrer.
A revisão de metas fiscais no mês de julho foi o golpe de misericórdia.

Quadro Econômico Negativo

Os indicadores brasileiros mostram
uma economia em crise
A deterioração da economia brasileira dá sinais de continuar, pelo menos até o final desse ano. Os indicadores do comércio varejista, da produção industrial e do setor de serviços vieram todos, nesses últimos dias, em quedas acentuadas. A confiança de consumidores e empresários continua a cair também. O índice do comércio varejista sofreu redução de 8,5% em maio de 2015 em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o crescimento do produto do setor de serviços desacelerou para 3,8%. A situação é ainda pior no setor industrial, onde a produção reduziu-se em 6,2% nos últimos 12 meses.O quadro geral da economia é recessivo, aumentando as preocupações com o desemprego crescente e com a queda de renda real das famílias brasileiras. O indicador de confiança empresarial declinou para 37,2 pontos em julho de 2015, manteve-se abaixo dos 50 pontos, sugerindo baixa disposição em relação aos investimentos produtivos. Já o índice de confiança do consumidor caiu 9,5% no mesmo período, atingindo o seu valor mais baixo desde junho de 2001. Os dados referentes ao mercado do trabalho também são ruins. O IBGE anunciou que a taxa de desemprego subiu para 6,9% em julho desse ano, seu nível mais alto desde agosto de 2010.  Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o saldo do emprego está negativo em -111.199 em julho, isto é, o número de pessoas demitidas pessoas excedeu o número de pessoas empregadas. O quadro econômico é, de fato, recessivo.