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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Brasil em polo passivo

Comissão Europeia inicia investigação antidumping 
Aberta, pela Comissão Europeia, nesse mês de dezembro, a investigação para averiguar a existência de dumping sobre as importações europeias de determinados óxidos de manganês, originários do Brasil, Geórgia, Índia e México.
Os produtos atingidos pela investigação são os óxidos de manganês (fórmula química : MnO), com uma pureza em peso líquido de 50% e mais de 77% de manganês.
Os exportadores e associações de exportadores no Brasil devem entrar em contato com a Comissão Europeia, em até 15 dias da abertura da investigação, a fim de se identificarem e receberem o questionário do produtor/exportador para resposta. O prazo para a resposta do questionário é de 37 dias, a partir da abertura da investigação.
E não é que o Brasil passou para o polo passivo das questões de comércio internacional. 

Brincou com fogo e está começando a queimar.

Quase fora de controle
O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central mostra uma instituição preocupada com a indominável alta dos preços. A Selic já está em patamares elevados e, ainda assim, os preços recrudescem se crescimento de forma assustadora. Se isso acontecer, estamos diante da perda de controle das variáveis monetárias. A inflação vai espiralar.
Ao abrir mão em passado recente de sua principal obrigação, que é não permitir à inflação que rompa com os limites estabelecidos pelo sistema de metas, o Bacen mostrou-se um órgão mais político do que técnico. A confiança entre os agentes econômicos ficou abalada ou quase destruída. Agora o IPCA de 2015 está sendo esperado em 10,8% e, para 2016, espera-se que atinja os 6,2%.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

FIA / PROCEB


Globalização,Capacitações Gerenciais, Comércio Internacional. 



Veja o video:  FIA / PROCEB


                                           www.fia.com.br/proceb

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Enfim a montanha pariu

E a promessa foi cumprida
Havia tempo que o Banco Central dos Estados Unidos vinha dizendo que subiria a taxa de juros do país. Mais recentemente, as autoridades econômicas anunciaram que isso aconteceria de forma lenta e gradual, sem provocar grandes sobressaltos nas demais economias do mundo.
De fato, isso aconteceu nessa quarta-feira e da maneira suave anunciada. O Federal Reserve, aumentou do juros do país em 0.25 ponto percentual. Agora a faixa em que os juros estarão correndo tem um limite mínimo de 0,25% e um limite máximo de 0,50% ao ano. Ou seja, a taxa continua praticamente no local que estava. Considerada a inflação norte-americana na casa de 0,3% a alta parece precipitada.
Aliás, a meta era chegar a uma inflação de 2,0% ao ano. Se isso não aconteceu, é por que a economia ainda parece relativamente debilitada. Nessas circunstâncias, a recuperação está sendo posta a prova e o medo é que seja reprovada. 


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Commodities são vítimas da retração econômica
A demanda de commodities metálicas deve ficar estagnada em 2016. O viés é de baixa, principalmente para o minério de ferro, cujos preços poderão cair até 20% em relação ao preço atual. O minério poderá atingir os US$ 40 por tonelada, levando a uma expressiva redução do produto na pauta de exportação brasileira. Quem dá causa a isso é a retração da economia chinesa, sobretudo pelo enfraquecimento do mercado imobiliário e de infraestrutura daquele país.
Já com o alumínio o problema da queda dos preços está associado ao aumento da produção chinesa de alumínio primário. A oferta abundante já levou a uma redução dos preços de aproximadamente 10%. O cobre vai pelo mesmo caminho. A queda prevista também está em torno de 10%, levando a tonelada a ser negociada em 2016 a US$ 4.900. O petróleo corrige, vez em quando, seus preços, como foi o caso de ontem. Mas isso tem caráter episódico e dificilmente se transformará em tendências para o próximo ano.
No mundo das commodities agrícolas, a tendência também é baixista, face a previsão do aumento da oferta mundial estimada para 2016.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Gestores não são imparciais
“Todos somos incrivelmente cheios de tendências. Elas são completamente inconscientes. As pessoas se sentem mais confortáveis perto de quem é parecido com elas”. (David Rock, fundador do NeuroLeadership Institute, presente em 29 países).
O resultado disso é que os gestores acabam dando preferência a pessoas e ideias que sejam parecidas com as suas ou que falem em favor de suas conveniências e convicções.
As avaliações sobre desempenho empresarial ou sobre performances no mercado feitas in house são enviesadas e, portanto, distorcidas pelo inconsciente dos avaliadores e explicam porque a alta administração recebe dos níveis inferiores tantos reforços positivos na apresentação dos fatos avaliados.
A solução está na auditoria externa e independente. Esse é o caminho para encontrar-se com a realidade de nossas empresas e de seus principais concorrentes.
Observação: Essa postagem foi inspirado em matéria do Valor de 14,15 e 16 de novembro de 2015.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

VAle a pena ler

Iniciativa de um grupo de brasileiros

criativos e patriotas

O livro "Um Plano de Ação para o Salvamento do Projeto Nacional de Infraestrutura", ferramenta importante para o entendimento e para a solução de muitos dos problemas vividos hoje no país, recebeu a mais qualificada e honrosa apresentação internacional para o público especializado.
Uma resenha do livro foi veiculada no famoso The CLS Blue Sky Blog: Columbia Law School's Blog on Corporations and Capital Markets, capitaneado pelo mítico John C. Coffee Jr.
Vale conferir!
http://clsbluesky.law.columbia.edu/2015/12/07/a-plan-of-action-to-save-the-brazilian-infrastructure-system/#.VmYm-FEdLvE.mailto

O livro foi organizado pelo Professor da FIA, n curso MBA Gestão de Negócios, Operações Comércio Internacional,  WALFRIDO JORGE WARDE JÚNIOR.

O PROFESSOR Walfrido é advogado, sócio do Lehmann, Warde & Monteiro de Castro Advogados, com atuação em contencioso, arbitragem e consultivo societário e mercado de capitais. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da USP e em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. LLM pela New York University School of Law, Doutor em direito comercial pela Faculdade de Direito da USP, pesquisador-bolsista no Max-Planck Institut für ausländisches und internationales Privatsrecht (Hamburgo), nos anos de 2004, 2005, 2007 e 2008.


Está correndo no Cade

Uma situação que não está esquecida
O banco suíço UBS assinou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para entregar provas de que as taxas de câmbio foram manipuladas por 15 instituições financeiras e 30 pessoas, no Brasil, entre 2009 e 2011, em meados desse ano.
O Cade, considerando o caso grave, instaurou processo administrativo. Segundo as evidências, as instituições teriam feito um verdadeiro cartel para fixar níveis de preços e coordenar a compra de moedas. Teriam dificultado, ainda, a atuação de operadores desse mercado, com sérias consequências sobre as taxas do Banco Central (Ptax).
O desfecho desse caso deve ser contundente e, por mais que as autoridades administrativas atuem para reprimir condutas dessa natureza , não há a meu ver, condições de manter o Ministério Público fora dessa.