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domingo, 27 de fevereiro de 2011

O governo cumpre papel importante no crescimento nacional

Financiamentos oficiais para o
desenvolvimento nacional
Os financiamentos oficiais, em grande medida, obedientes às estratégias de políticas industriais, são dirigidos à superação gargalos produtivos e às obras de infra-estruturas, como demonstram nos dois gráficos a seguintes, sobre a utilização da capacidade instalada distribuídas pelos setores e sobre o total da capacidade produtiva do Brasil.
Gráfico 8: Utilização da Capacidade Instalada por Categorias (%)
Fonte:FGV
O setor menos pressionado é o de bens de capital. Entretanto, isso não o isenta de novos investimentos. Os bens de capital são bens que geram riqueza, daí nome "de capital". Um bom exemplo são as máquinas compradas por empresas ou indústrias, que fabricam outros bens com uso dessa máquina comprada. Portanto, os investimentos em atualização tecnológica, inovação, desenvolvimento funcionais refletem-se na competitividade de todos os outros setores que se servem desses bens para produzir.
O setor de bens intermediários (indústria de base), indústrias que fornecem insumos a outras empresas, já se encontra em níveis críticos de utilização. O mesmo acontece com o setor de materiais de construção. Essa situação limítrofe pode desencadear, na ausência dos investimentos necessários, pressões de custo e, por conseguinte uma alta generalizada desses preços, configurando um processo inflacionário latente. Os riscos maiores associam-se a eventos de grandes magnitudes que estão por ocorrer nos próximos anos, tais como a Copa do Mundo e a Olimpíada que serão sediados no Brasil. O setor de construção está aquecido, obrigando as empresas produtoras de cimento a acelerar seus investimentos em novas plantas para satisfazer dar conta de uma demanda reprimida.



De fato, o “motor” do crescimento brasileiro continuará sendo pelos próximos anos o mercado doméstico. Os investimentos estão se acelerando, como indica o gráfico seguinte, acentuando as boas perspectivas para os próximos anos. Parece fechar-se um ciclo virtuoso de crescimento econômico, redução de desigualdades, ampliação das oportunidades, inclusão social e de novas oportunidades retro-alimentadoras do desenvolvimento brasileiro.

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