Os preços e seus mistérios
Hoje no Valor Econômico uma
interessante reportagem sobre o preço do milho mostra que para os produtores de
carne está sendo mais barato importar milho do Brasil e da Argentina que compra-lo
no meio oeste americano.
Uma conjunção de câmbio
desvalorizado e queda do frete marítimo tornaram o milho produzido aqui muito
competitivo. Para ajudar, o frete ferroviário americano está nas alturas, elevando
o preço final do milho produzido nas regiões tradicionalmente produtoras.
Quanto tempo vai durar
isso? Pouco. O real já iniciou uma rota de correção,
desvalorizando-se diante das moedas fortes. A safra americana promete ser muito
boa e os estoques nos Estados Unidos estão “saindo pelo segundo ladrão”.
Logo esses estoques terão que ser comercializados para abrir espaço para a entrada do milho novo, ampliando a oferta expressivamente. A tendência, portanto, é de queda nos preços do produto nos próximos períodos. No Brasil, os preços estão variando entre 45 e 50 reais, no Sul e no Sudeste.
Logo esses estoques terão que ser comercializados para abrir espaço para a entrada do milho novo, ampliando a oferta expressivamente. A tendência, portanto, é de queda nos preços do produto nos próximos períodos. No Brasil, os preços estão variando entre 45 e 50 reais, no Sul e no Sudeste.
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