Exportadores não verão, no médio prazo,
o real se valorizar
Exportadores
começam a se amedrontar com as sucessivas valorizações da moeda nacional em
relação ao dólar, desde o início de maio. Não é para menos. A liquidez é excessiva no mercado internacional de divisas e,
por outro lado, o impedimento da atual presidente dá novo ânimo ao mercado,
provocando a queda vigorosa dos CDs. Essa queda traz otimismo, uma vez que evidencia
que o risco Brasil passou por uma abrupta transformação, face às mudanças
políticas anunciadas. Aliás, é assim mesmo que os agentes econômicos respondem:
criam novas expectativas e reagem de forma exuberante a elas, no curto prazo.
Isso não pode desanimar nossos exportadores.
Afinal ainda não exibimos um
quadro macroeconômico que possa dar sustentação a essa tendência. Todos os fundamentos
indicam que a depreciação do real voltará a ser uma realidade muito em breve e
isso deverá permanecer por um tempo ainda longo no cenário nacional.
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