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terça-feira, 3 de maio de 2016

Vamos crescer, FIESP

A indústria acordou
Os resultados são do PNAD do IBGE. O desemprego chegou a 10,4% nesse primeiro trimestre de 2016. A crise fechou postos de trabalhos. Contração econômica tem esse preço.
Salários continuam em queda livre. O recuo foi de 0,8% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre do ano passado. A tendência deve manter-se, ma em ritmo menor.
 As contas no exterior mostram avanços e nesse mês quem começou a exportar foi a indústria. Claro que exportar produtos industriais é sempre mais demorado e mais difícil. Trata-se de recuperar mercado perdido para a concorrência internacional. A manutenção dessa tendência passa por novas desvalorizações do real, o que já é desejável porque ele começa as se sobrevalorizar.
A agropecuária prestou grande contribuição aos resultados das contas externa. Agora é hora de a indústria fazer a sua parte. Chega de “eu não vou pagar o pato”. A ociosidade, grande como está, dispensa de novos investimentos. Apenas precisa ocupar a capacidade ociosa que é grande. Isso se faz com contratações. A produção pode crescer, criando novos empregos. Como se sabe a indústria rotineiramente paga salários mais altos que o campo e pode, com isso dar alento a uma demanda dormente.
Isso vai amenizar a retração e produzir uma nova vertente de recuperação econômica.

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