A indústria acordou
Os resultados são do PNAD do IBGE. O
desemprego chegou a 10,4% nesse primeiro trimestre de 2016. A crise fechou
postos de trabalhos. Contração econômica tem esse preço.
Salários continuam
em queda livre. O recuo foi de 0,8% no primeiro trimestre
do ano em relação ao último trimestre do ano passado. A tendência deve
manter-se, ma em ritmo menor.
As
contas no exterior mostram avanços e nesse mês quem começou a exportar foi a
indústria. Claro que exportar produtos industriais é sempre mais demorado e
mais difícil. Trata-se de recuperar mercado perdido para a concorrência
internacional. A manutenção dessa tendência passa por novas desvalorizações do
real, o que já é desejável porque ele começa as se sobrevalorizar.
A agropecuária prestou grande
contribuição aos resultados das contas externa. Agora é hora de a indústria fazer
a sua parte. Chega de “eu não vou pagar o pato”. A ociosidade, grande como está,
dispensa de novos investimentos. Apenas precisa ocupar a capacidade ociosa que
é grande. Isso se faz com contratações. A produção pode crescer, criando novos
empregos. Como se sabe a indústria rotineiramente paga salários mais altos que
o campo e pode, com isso dar alento a uma demanda dormente.
Isso vai amenizar a retração e produzir
uma nova vertente de recuperação econômica.
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