Banner

Translate

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A oferta abundante derruba os preços

Ajudando a inflação 2
No Ceagesp de São Paulo, os preços também estão em queda. Caíram 3,53%, nos primeiros 20 dias desse mês. Os preços das frutas foram os que mais se ressentiram, com queda de 7,1%.
O índice só não acusou queda maior porque a oferta de verduras foi prejudicada pelas chuvas do final de maio e início de junho.

Bom para os consumidores. Ruim para os produtores. 

A queda não é maior porque a China ainda importa muito

Ajudando a inflação 1
O milho, nesse primeiro semestre, apresentou altas consecutivas. Em alguns mercados, ultrapassou os R$ 60,00 por saca de 60 quilos.
Com a entrada da safrinha, o preço veio para baixo. Hoje (22/06) já está sendo comercializado abaixo dos R$ 45,50. Mas é bom lembrar que a esse preço vale muito a pena voltar a plantar esse ano.
Quanto a soja, o preço está ancorado nas importações da China que não param de crescer.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Armadilhas

 O Banco Central está sob nova direção.
As diretrizes já parecem relativamente claras para o mercado. Espera-se que o Banco Central se empenhe em reduzir a inflação, que nesse último momento apresentou-se muito além das expectativas dos analistas. Espera-se também que a nova administração do Bacen inicie um ciclo de redução das taxas de juros e, por fim, que seja menos intervencionista no que se refere ao mercado cambial.
A apreciação do real ajuda no combate à inflação, mas pode comprometer a exportação das commodities produzidas por aqui. Felizmente, a maioria delas está em alta no mercado internacional. Por outro lado, baixar juros estimula a alta dos preços, enquanto mantê-los altos compromete a produção e o consumo.
As armadilhas monetárias foram armadas pelos formuladores de política econômica e esperamos que realmente peguem suas presas. Câmbio que valorize as exportações e o crescimento; inflação e juros baixos para estimular a produção e, no futuro, o consumo.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sobe e desce no comércio internacional

Dólar em queda
Dólar abaixo do R$ 3,50 começa a complicar a vida do exportador brasileiro. É de notar que estamos em meio a uma debandada do capital especulativo que até então arbitrava as taxas de juros nacionais e se aproveitava dos eventos políticos que impulsionaram o Ibovespa.
A boa notícia vem do Reino Unido que divulgou alta de 2,0% de sua produção industrial em abril, quando comparada ao mês anterior.
A má notícia é que as exportações chinesas sofreram recuo de 4,1% em maio, face a igual período do anto anterior. A demanda nos países ricos parece ter encolhido para os produtos chineses.
Resultado de imagem para commodities brasil
As commodities agrícolas têm apresentado altas sucessivas repondo, de certa maneira, as perdas pela valorização do real.
O sobe e desce dos preços relativos traz nova turbulência ao comércio exterior brasileiro.