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sábado, 28 de outubro de 2017

Inovações para as inovações

O que era moda está virando tendência
No mundo das fintechs, as aceleradoras podem abreviar o caminho para o sucesso dos empreendedores. Oferecem um serviço muito completo de apoio às idéias, com mentoring, cursos de gestão, acesso às oportunidades para obtenção de crédito ou de investimentos. Sem dúvida, cumprem um papel relevante neste universo repleto de riscos e de fracassos.
Mais recentemente, grandes empresas criaram novas iniciativas de aproximação com essas startups, oferecendo amplos ambientes físicos, cuidadosamente preparados para abrigar os que querem empreender. São salas por onde se espalham poltronas mesas cadeiras, sofás e toda a infraestrutura para incentivar o convívio dessas pessoas e o compartilhamento de suas ideias. Acreditam que ambientes como esses serão importantes para ampliar a atividade criativa. Ideias compartilhadas podem alavancar o processo criativo e produzir resultados melhores e mais abundantes. Estações de trabalhos individuais, mesas compartilhadas, salas de reunião, além de várias opções de entretenimento, como televisões, fliperamas, mesas para jogos de tênis de mesa, sinuca e outros objetos voltados a diversão já estão presentes nessas iniciativas.
De fato, as relações entre empresas e startups já superaram o plano concorrencial. As empresas passam a ver esses novos negócios como parceiros no desenvolvimento de processos inovadores. Admitem uma clara relação de complementariedade, ajudando as empresas tradicionais a buscar novas formas de acesso a seus clientes ou prospects, dando novos formatos a suas operações logísticas, bem como promovendo novos papéis e funções para seus canais de distribuição.

Internet das Coisas

Transformação ou revolução digital
O objetivo associado à internet das Coisas (IoT) parece ser o de  conseguir a melhor performance ou a maior produtividade possível. Até agora, as aplicações dessa tecnologia estão dirigidas para conectar, à web, dispositivos eletrônicos utilizados no dia a dia das pessoas e das empresas. Logo vem à cabeça os exemplos das geladeiras, dos microondas, dos veículos (motorizados ou não). Mas o mercado é bem maior.
O governo brasileiro já deu início à criação do Plano nacional de Internet das Coisas, evidenciando que seu potencial econômico pode atingir até 250 bilhões de dólares, em 2025. Segundo as fontes oficiais, o plano deve ser lançado até o final de 2017, contemplando, em especial, alguns setores tais como, os de saúde, agronegócios e o de administração de cidades inteligentes.
Não vai ser fácil. E a razão é simples. Um plano como esse fica na dependência de capital humano, de investimentos altíssimos em infraestrutura de conectividade, de segurança e privacidade, além da criação de um complexo arcabouço regulatório.
Trata-se de uma transformação (mais do que isso, uma revolução) digital que se encontrará com essa barreiras. Dinheiro não é o maior problema, afinal temos o BNDES a disponibilizar, entre suas linhas de créditos, dinheiro para inovação e tecnologia. Capitais privados gostam também de assumir esses riscos, ainda que exijam retornos elevados como contrapartida.
Os maiores entusiastas são os fornecedores de tecnologia. Vislumbram aplicações em todo o setor industrial, no varejo e no agronegócio. Já há muitas iniciativas bem sucedidas: sensoriamento de câmaras frias em lojas, leitura automática em tempo real de produtos de lojas, coleta de informações nas filiais para reposição imediata e, na agropecuária, nas operações de plantio, adubação e pulverização.
É de abismar o tamanho desse mercado, sobretudo para desenvolvimento de novas startups.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Para quem mora no exterior

Ofertas de franquias para o exterior
A Sodiê Doces, empresa franqueadora para bolos e, agora, para salgados, cogita expandir suas atividade para Miami e Orlando. Estejam atentos. O negócio é promissor.
No próspero segmento de Açaí processado, a Food Brasil, projetou fábrica  em Poços de Caldas (MG) para ampliar sua capacidade produtiva e já pensa em atuar no exterior. Igualmente, a Nutty Bavarian, com suas nozes glaceadas, e outros produtos, também estuda franquear  seus negócios para os Estados unidos e Europa, incluindo Espanha, Portugal.
Esses negócios, de administração relativamente simples, podem ser oportunidades de ampliação de renda familiar em cada um desses países, até porque permitirá que pelo menos uma pessoa a mais da família possa contribuir para a renda domiciliar.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Ativos problemáticos

Para o Banco Central, o problema não é mais a inadimplência. Mas os ativos problemáticos.
O Valor Econômico acaba de produzir uma matéria sobre isso. A inadimplência cresceu, nos últimos dois anos, de 3,04% para 3,75%. Nas carteira dos bancos, os ativos problemáticos cresceram a uma velocidade maior: de 5,83, em junho de 2015, passou para 8,11 %, no final do primeiro semestre de 2016.
Os ativos problemáticos são  representados pelo volume de atrasos maior que 90 dias e pelas operações que foram reestruturadas ou que tiveram piora na classificação contábil dos bancos. O maior responsável por esse rápido avanço foi o crescimento das operações de reestruturação das dívidas, puxadas sobretudo pelas grande empresas.
Esse indicador  mostra o estado das empresas que operam no país. Pior, os spreads altíssimos não contribuem para a solução do problema. Ao contrário, agravam a situação e, pior, dificilmente o Banco Central agirá para reduzi-los. O grau de concentração da indústria financeira já não permite soluções negociadas. O setor financeiro tem se apropriado da riqueza nacional há muito tempo, agravando as desigualdades e empobrecendo os agentes econômicos.
Isso não vai acabar bem.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Economia criativa em crescimento

Crescendo consistentemente, economia criativa atrai empreendedores
A economia criativa, segundo pesquisa da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), em 2015 correspondia a 2,6% do PIB nacional, com um crescimento real de 10%, em dez anos. Entretanto,  especialistas entendem ser necessário que esses empreendedores sejam treinados em conhecimentos de gestão empresarial e, em particular, em marketing e branding. Afinal, a busca por mercado será sempre um desafio para essas empresas.
Faltam também recursos financeiros para dar suporte a boas ideias. O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou linhas de longo prazo para os empreendimenos de menor porte, para dar apoio a essas iniciativas voltadas ao desenvolvimento de empresas criativas. Um prato cheio para investimentos em design, publicidade, arquitetura, mídia editorial, mídia audiovisual, tecnologia da informação, biotecnologia, tecnologia da informação, patrimônio, artes, música e demais expressões culturais.
Apenas lembrando aos que recorrerem ao BNDES: vocês terão que pagar tudo o que emprestaram. Portanto, o segredo está em gerir muito bem esses negócios.

Catalunha perde a força para o racha

Algumas decisões empresariais foram esquecidas pelos separatistas
O movimento começou forte. Em poucos dias, as manifestações contrárias começaram a aparecer. Milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra o movimento separatista.
Já temos dois bancos que resolveram mudar sua sede, deixando o território Catalão. Há dez dias atrás a Sabadell também deixou a Catalunha. Na esteira dessas decisões outras empresas já mostram intenções semelhantes.
É bom lembrar que, tradicionalmente, instabilidades e turbulências no plano político não combinam com vida econômica. A riqueza pode mudar de lugar.