Banner

Translate

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O mercado é incorrigível

A questão está na expectativa criada
Nesse último trimestre de 2014, a economia norte-americana cresceu 2,6%. Mas o mercado esperava 3,0% e não gostou do resultado, pressionando as bolsas para baixo. Considerado todo o ano de 2014, o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,4%, segundo a prévia do Departamento de Comércio do país. Embora ainda preliminar e sujeito a revisões, esse crescimento é superior aos 2,2% de 2013, demonstrando a consistência na recuperação econômica, após os dois anos de recessão impostos pela crise financeira de 2008. Portanto, os resultados deveriam empolgar investidores e não decepcioná-los. Aliás, o Fundo Monetário Internacional, por exemplo, projeta para a economia norte-americana um crescimento de 3,6% em 2015. Por que, então, reagir de maneira tão exuberante em relação aos resultados divulgados? Nesse mesmo sentido, a taxa de desemprego nos EUA encerrou 2014 em 5,6%, o menor nível dos últimos 56 anos, enquanto o número de novos pedidos de auxílio-desemprego, dessa semana, segundo informa o Departamento do Trabalho, caiu para o menor nível em quase 15 anos. Sabe-se que o mundo não vive um momento de prosperidade, mas, daí, transformar tudo em catástrofe é esperar por uma realidade que não vai se concretizar.

Emprego e deflação

Contradições empíricas convivem bem
com a teoria econômica
Na área do Euro a deflação em janeiro continua a desafiar as autoridades monetárias. A queda nos preços foi de 0,6% em relação a janeiro do ano anterior. Em dezembro os preços já haviam caído 0,2%. Os estímulos monetários concedidos pelo Banco Central Europeu vieram em bom momento. Os preços que apresentaram maiores recuos foram os de energia, alimentos e bebidas. Os preços dos industrializados apresentaram-se em queda discreta. Esses resultados são preocupantes e mostram que os estímulos monetários concedidos pelo Banco Central Europeu vieram em bom momento. Por outro lado, a desocupação do ano de 2014 fechou em 11,4%. Esse é o menor nível de desemprego de agosto de 2012 e deixa entender que a área continua em recuperação, ainda que lenta. Trata-se de um convívio raro e difícil: deflação com queda do desemprego.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Nada que preocupe, ainda.

Desemprego em alta
A taxa de desemprego caiu de 4,8% para 4,3% entre novembro e dezembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE nas principais regiões metropolitanas. Dessazonalizada, a taxa de janeiro a dezembro de 2013 era de 5,4%. Em 2014, ficou em 4,8%. Enquanto isso, o crescimento do rendimento médio nominal atingiu, no mês de dezembro 7,9%. O rendimento médio real chegou a R$ 2.122, com um avanço de 1,6% em termos reais, quando comparado a igual período do ano anterior. Contudo, em relação a novembro, houve queda de 1,8%, apontando para um mercado de trabalho menos apertado. É muito cedo para se concluir sobre o que pode acontecer no mercado de trabalho, embora a economia sofra com um ciclo de aperto monetário e com uma possível aceleração dos ajustes fiscais.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A deflação mundial pode adiar a alta de juros nos Estados Unidos

Moedas emergentes podem sofrer menos
A má notícia vem pelas mãos da carteira de crédito no Brasil que, no último mês de 2014, cresceu apenas 11,4%. É de pasmar, mas esse crescimento é julgado baixo no país e os analistas o tomam com uma reafirmação do momento de estagnação pelo qual atravessamos. De fato, esse resultado é até extraordinário, entretanto ele expressa uma desaceleração nesse mercado e por isso impressiona tão mal. Vale lembrar que estávamos acostumados com crescimentos mais altos.  Por outro lado, as famílias estão endividadas, a renda real já não cresce tanto e os juros continuam aumentando. O mais prudente é que o estoque de crédito reduza ainda mais sua velocidade de crescimento. Isso não é mal. A inadimplência de 2014 está em 6,5%, contra a de 2013 que atingiu 6,7%. A notícia boa chega dos Estados Unidos. A queda das commodities internacional é tão benigna para inflação norte-americana que o Fed passa a discutir se aumentará mesmo a taxa de juros em meados de 2015. Certamente a tendência será a de adiar essa alta, já que não existe no horizonte de médio prazo riscos de desestabilização dos preços. O mercado de trabalho continua se comportando de maneira muito positiva naquele país, mas não de modo a prejudicar a pressionar os preços. Com os juros baixos, a fuga de capitais dos países emergentes é sempre menos provável.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Aumenta a previsibilidade

Banco Central dará continuidade ao ciclo de aperto monetário
Aconteceu dentro da maneira prevista: o aumento foi de 0,5 pontos percentuais. O mercado gostou e já entendeu que o ciclo de aperto monetário pode continuar, se a inflação não ceder. Também todos entenderam que o crescimento ficou para depois. Agora, “a bola da vez” é a inflação. A previsibilidade, com isso aumentou, enquanto o cenário piorou para o curto e médio prazo. A estagnação ficou consolidada à espera dos investimentos governamentais, dos cortes de custos e do investidor externo. O fato é que a produtividade brasileira é muito baixa e a competitividade dos produtos nacionais não permitem imaginar vertentes de crescimento via mercado exterior. Por outro lado, esses mercados estão com seus níveis de atividades reduzidos. Os riscos inflacionários permanecem elevados. O comportamento futuro dos preços relativos, a partir das variações cambiais e dos tarifaços (transporte e energia) ainda é a grande incógnita do momento e provoca dificuldades para reduzir as expectativas sobre a convergência da inflação para o centro da meta. Tudo se resolverá com o anúncio de cortes. Ajustes assentados em aumentos de impostos não convencem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ontem a temperatura subiu

Na vida dos brasileiros, ontem, foi um dia
para não ser esquecido
A temperatura estava alta e o consumo de energia elétrica bateu o pico, em plena estagnação econômica. Sobreveio o apagão, em proporções nacionais.
A população, atordoada, ainda estava sobre o impacto do tarifaço, da energia e do transporte. O que aconteceria se o país voltasse a crescer? Haveria uma aumento abrupto no consumo de energia pela indústria nacional, com a oferta estagnada. De outro lado, ainda bem que a presidenta Dilma Rousseff vetou a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas. Para ser aplicada, a MP aguardava pela sanção presidencial, pois já havia sido aprovada pelo Senado Nacional. Os estudos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, assumindo o IPCA de dezembro 2014, apontava defasagem acumulada, desde 1996, de 64,28%. Como se sabe, auditores não são muito apreciados. Quando o dia estava acabando, pernilongos e calor atormentavam mais um pouco a vida da população. Entra em cena o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que anuncia medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. A ideia não foi considerada genial pelos brasileiros, tanto mais depois das orgias financeiras patrocinadas pelo governo brasileiro. O propósito das medidas é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras, subtraídas do bolso de cada brasileiro. A estratégia para isso está na elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Aumentar a arrecadação foi fácil. Difícil será cortar os gastos públicos. Penso que isso ficará para o inverno. O frio costuma punir, com maior eficiência, as baratas perdulárias.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Estabanamentos heterodoxos

Gasolina e etanol em polos opostos
As rivalidades entre esses combustíveis ocorrem no plano ambiental, tributário, dos preços e do percentual em que se misturam para formarem o produto final. Resolver uma equação com tantas variáveis, em si, já é um problema econômico difícil. Quando a ele se associam variáveis de natureza política, a solução costuma ser ainda mais complexa. Foi assim com a gasolina e o etanol. A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) passou a ser devida em 2002, atingindo os chamados combustíveis fósseis. Nessa ocasião, o impacto nos preços do litro da gasolina era de R$ 0,28. Em 2012, sob inspiração de uma nova matriz econômica, o governo decidiu zerar a alíquota da Cide para reduzir os custos tributário das Petrobras, sem elevar o preço ao consumidor. O estado passava a absorver essa diferença, aumentando o lucro, na refinaria, e mantendo o preço estável para o consumidor. Em outras palavras, o governo subsidiava a Petrobras. Mais absurdo foi constatar que, nesse período, a Petrobras comprava derivados a preços mais altos do que os de venda, com o objetivo de subsidiar a gasolina ao consumidor. O petróleo era caro, mas a gasolina era barata, tudo graças aos artificialismos econômicos, que permitiam que a Petrobras subsidiasse a gasolina, a partir de subsídios governamentais. A solução que se discute no momento prevê a extinção dos subsídios, sensibilizando as autoridades econômicas que precisam acabar com tantos favores fiscais e recuperar a receita pública. Duas vertentes são exploradas simultaneamente. A primeira fala no aumento do etanol anidro na mistura à gasolina, de 25% para 27,5%. As quantidades consumidas do etanol aumentariam, beneficiando produtores e industriais da cana de açúcar, com alguma redução dos efeitos ambientais provocados pelo uso de combustíveis fósseis. A segunda prevê a elevação da alíquota, hoje zerada, da Cide penalizando o preço do litro de gasolina na bomba, adicionado ainda do aumento das alíquotas de PIS e COFINS que incidem sobre os combustíveis fósseis, de 6,2% para 9,25%. Isso, traria de volta a remuneração do produtor de etanol dos atuais R$ 1,29 por litro para R$ 1,56. A solução soa como música aos ouvidos de um governo que viria suas receitas aumentarem em cerca R$ 14 bilhões por ano. A administração estabanada dos preços é uma característica de governos que precisam conter a inflação. Nesse caso, foi levada a um extremo perigoso. Sangrou os lucros da Petrobras, pressionou as contas do Tesouro Nacional e destruiu o parque sucroalcooleiro do país. Percorrer o caminho de volta em direção a padrões de mercado não é decisão tão fácil. Sobretudo por que, se essa é a intenção, o governo terá antes de permitir que os que os preços internos dos derivados alinhem-se às baixíssimas cotações mundiais do momento. Mas, pelos menos nessa hipótese, haveria alguma compensação ao consumidor final, tornando a decisão mais palatável.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Semana de Copom

Na alta da Selic, haverá um recado implícito
O IPCA -15 deve ser anunciado também nessa semana. Deve vir alto, mostrando inflação anual acima do teto superior da meta. O comportamento dos preços administrados (energia, transporte) exacerba as expectativas dos agentes e generaliza a alta, ampliando sua difusão por todo o sistema de preço.
Restam poucas alternativas ao Copom, nessa quarta-feira. Ou sobe a Selic 0,5%, ou sobe 0,75%. Não subir, ou subir apenas 0,25%, levaria à descrença sobre a determinação da nova equipe econômica em “arrumar a casa” de maneira definitiva. Portanto, é bom trabalhar com a ideia da Selic em pelo menos 12,25% a.a. e esperar que a redução dos gastos públicos e o arrefecimento previsto para a economia possam contribuir com a moderação das próximas altas.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sem surpresas

A estagnação está garantida, segundo o IBC-Br
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central mostra, em novembro, que no acumulado dos últimos 12 meses é negativo em 0,01%. Com a publicação desse dado, o pessimismo tomou conta do mercado e as previsões para o crescimento, nesse ano, vão se degradando a uma velocidade ainda maior. A hipótese de crescimento zero tem sido reafirmada por especialistas. Estão cada vez mais temerosos em relação a um possível arrocho salarial e a um ajuste fiscal muito forte. Isso colocaria o país em recessão, extinguindo as expectativas de crescimento, no médio prazo. Estimar as verdadeiras consequências desse amontoado de novas medidas demandará o acompanhamento de dados sobre emprego,  renda, demanda e níveis de investimentos a serem praticados em setores chave. Uma coisa já está clara: serão dias difíceis para todos, pois a estagnação parece definitivamente garantida pelo Banco Central e seu indicadores.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Imparcialidade

CADE aprova operação

O Banco do Brasil S.A. comunicou, por meio de Fato Relevante divulgado em 02 de janeiro de 2015, a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE da proposta de parceria no segmento de meios de pagamentos entre a subsidiária da companhia, a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A. A companhia divulgou também o recebimento, no dia 30 de dezembro de 2014, de comunicado do Banco Central do Brasil - Bacen, por meio do qual a instituição autorizou a participação societária das duas companhias em uma nova empresa para formação da parceria estratégica. O Banco Central ressaltou a necessidade de novo pedido de autorização específica caso a parceria tenha como objetivo atuar como Instituição de Pagamento.
Beleza pura. Os pequenos que se que se lixem.

Tudo são expectativas

A especulação está solta
De repente as ações da Petrobras dispararam. Conhecidas pela sugestiva sigla PETR4, as ações preferenciais subiram 6,86 %, nessa quinta-feira, dia 15/01, enquanto as ordinárias, identificadas pela abreviatura PETR3, valorizaram-se 8,82%. Buscar causas em elementos racionais é exercício inútil e inconsequente. Perda de tempo. Tudo funciona por expectativas que se nutrem da ambição humana e da certeza de que as incertezas produzirão a novas expectativas derivadas de promessas e intenções. Isso basta. As possibilidades de realização do que se promete e se deseja são deixadas à margem das decisões. É assim que tudo se movimenta. Entre a loucura e a normalidade não há mais distância significativa. Estão tão próximas que é difícil distinguir uma da outra. O dólar americano subiu 0,8% e vale R$ 2,642, após ficar abaixo de R$ 2,60 durante o dia. Por que? Sabe-se lá. Mas subiu. E pronto. Dizem que há grandes investidores que movimentam a loucura de todos. São eles a causa das altas e das baixas. Não acredito que planejem ou controlem esses movimentos. Embora tenham mais informações e muita “bala na agulha” são tão idiotas como os outros. Suas idiotices apenas são maiores e, ao manifestarem-se, provocam variações expressivas, mas tão sem sentido como todas as outras variações dos pequenos que, somadas, apontam para os mesmos delírios, de igual natureza embora, às vezes, com sentidos diferentes. A beleza das expectativas é que são desprovidas de objetividades e espelham nossos devaneios pessoais, subjetivos, idiossincráticos, que podem estar na direção da realidade ou divergentes dela. Invistam conforme suas lógicas e conforme suas irracionalidades. A especulação está solta. Vamos tentar, mais uma vez e ver o que acontece.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sem desvendar os mistério das garrafas

Garrafas e mercado financeiro nacional
Meu amigo Décio Pecequilo (40 anos de pregão) envia a seguinte notícia: o valor de mercado da Apple equivale a 620 bilhões de dólares, enquanto todas as empresas brasileiras de capital aberto somadas atingem 700 bilhões de dólares.
Isso dá a ideia de quão estreito ainda é o mercado brasileiro e o quanto ele tem para crescer. Portanto, não querendo retomar a história da garrafa meio cheia e meio vazia, sugiro que esse dado possa ser visto como uma grande oportunidade e não como um ponto fraco de nosso mercado.

Os agricultores que se preparem.

As notícias são ruins para o produtor agrícola
Economistas festejam a redução das pressões inflacionárias decorrentes do aumento da produção mundial de grãos. Esquecem-se contudo de que isso leva o PIB do campo para baixo e faz prever problemas grandes para o agricultor brasileiro, que já vinha sofrendo com a seca, desde a safra anterior. O Relatório de Estimativas Mundiais de Oferta e Demanda Agrícola, divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aponta para queda dos preços das principais commodities agrícolas, ao revisar para cima a produção mundial dos principais grãos. Trigo e soja devem ter produções e estoques elevados a partir dessa colheita. O milho, embora sofra uma queda na produção mundial nessa safra, manterá altos níveis de estoques, impedindo a alta desse grão. A previsão já contabilizou uma redução das exportações russas, prejudicadas pelos muito eventos ocorridos recentemente. O cenário que se desenha para a agricultura nacional é muito ruim para 2015. A mera publicação do relatório jogou os preços para baixo no mercado internacional dessas commodities, deixando claro que os preços serão bem inferiores aos praticado no mundo, no ano agrícola de 2013-2014. A exportações brasileiras de commodities deve sofrer reduções expressivas e a renda do campo não ajudará nossa ministra a ampliar a classe média rural nesse período.Os agricultores que se preparem. As notícias são ruins para o produtor agrícola Economistas festejam a redução das pressões inflacionárias decorrentes do aumento da produção mundial de grãos. Esquecem-se contudo de que isso leva o PIB do campo para baixo e faz prever problemas grandes para o agricultor brasileiro, que já vinha sofrendo com a seca, desde a safra anterior. O Relatório de Estimativas Mundiais de Oferta e Demanda Agrícola, divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aponta para queda dos preços das principais commodities agrícolas, ao revisar para cima a produção mundial dos principais grãos. Trigo e soja devem ter produções e estoques elevados a partir dessa colheita. O milho, embora sofra uma queda na produção mundial nessa safra, manterá altos níveis de estoques, impedindo a alta desse grão. A previsão já contabilizou uma redução das exportações russas, prejudicadas pelos muito eventos ocorridos recentemente. O cenário que se desenha para a agricultura nacional é muito ruim para 2015. A mera publicação do relatório jogou os preços para baixo no mercado internacional dessas commodities, deixando claro que os preços serão bem inferiores aos praticado no mundo, no ano agrícola de 2013-2014. A exportações brasileiras de commodities deve sofrer reduções expressivas e a renda do campo não ajudará nossa ministra a ampliar a classe média rural nesse período.

Para quem gosta de globalização

Agora o bicho pega
A Americas Trading Group anunciou sua disposição de abrir uma nova bolsa no Brasil em associação com a NYSE Euronext, nos os próximos meses, constituindo-se na mais nova e assustadora ameaça à BM&FBovespa. Segundo suas declarações a organização já está pleiteando as necessárias licenças junto ao Banco Central do Brasil e à Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador desse mercado. Estima-se que até o final de 2015, a nova bolsa possa estar entrando em funcionamento, muito embora a burocracia nacional para isso seja infernal. De início o projeto prevê apenas negociações com ações, a partir de uma estratégia de low cost. A notícia pega o mercado brasileiro em momento difícil e, particularmente, atinge a BM&FBovespa que vive atualmente momento de grande vulnerabilidade.