A questão está na expectativa criada
Nesse último trimestre de 2014, a economia norte-americana cresceu 2,6%.
Mas o mercado esperava 3,0% e não gostou do resultado, pressionando as bolsas
para baixo. Considerado todo o ano de 2014, o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,4%,
segundo a prévia do Departamento de Comércio do país. Embora ainda preliminar e
sujeito a revisões, esse crescimento é superior aos 2,2% de 2013, demonstrando a
consistência na recuperação econômica, após os dois anos de recessão impostos
pela crise financeira de 2008. Portanto, os resultados deveriam empolgar investidores e não
decepcioná-los. Aliás, o Fundo Monetário Internacional, por exemplo, projeta
para a economia norte-americana um crescimento de 3,6% em 2015. Por que, então,
reagir de maneira tão exuberante em relação aos resultados divulgados? Nesse mesmo sentido, a taxa de desemprego nos EUA encerrou 2014 em
5,6%, o menor nível dos últimos 56 anos, enquanto o número de novos pedidos de
auxílio-desemprego, dessa semana, segundo informa o Departamento do Trabalho, caiu
para o menor nível em quase 15 anos. Sabe-se que o mundo não vive um momento de prosperidade, mas, daí,
transformar tudo em catástrofe é esperar por uma realidade que não vai se
concretizar.
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