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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Beco sem saída

A queda de Maduro é uma questão de tempo
A escalada do autoritarismo levou a Venezuela ao isolamento político em quase toda a América Latina. Internamente, a oposição voltou a recuperar nas ruas a força que tinha perdido em outubro, apesar da violenta repressão nos últimos dias. A comunidade internacional intensificou sua pressão sobre o regime chavista e México assumiu a liderança da região diante da crise venezuelana.
Agora o México lidera o grupo de 14 países da região – todos, exceto Equador, Bolívia, Nicarágua e o bloco caribenho. O último comunicado conjunto, pela primeira vez, pedia a liberação dos presos políticos, a determinação de um calendário eleitoral e o reconhecimento da legitimidade das decisões da Assembleia Nacional.
Os movimentos das últimas semanas representam uma mudança substancial na concepção da política externa mexicana em relação à América Latina.
Se a via diplomática for rompida, a busca de uma saída vai se dar em em um contexto mais violento, provavelmente com o fechamento total do regime e com uma oposição unida e mobilizada. Provavelmente, alas do próprio regime forçará a saída de Maduro.

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