A queda de Maduro é uma questão de tempo
A escalada do autoritarismo levou a Venezuela ao
isolamento político em quase toda a América Latina. Internamente, a oposição voltou a recuperar
nas ruas a força que tinha perdido em outubro, apesar da violenta
repressão nos últimos dias. A comunidade internacional intensificou sua pressão
sobre o regime chavista e México assumiu a liderança da região diante da crise
venezuelana.
Agora o México lidera o grupo
de 14 países da região – todos, exceto Equador, Bolívia,
Nicarágua e o bloco caribenho. O último comunicado conjunto, pela primeira vez,
pedia a liberação dos presos políticos, a determinação de um calendário
eleitoral e o reconhecimento da legitimidade das decisões da Assembleia
Nacional.
Os
movimentos das últimas semanas representam uma mudança substancial na concepção
da política externa mexicana em relação à América Latina.
Se a via
diplomática for rompida, a busca de uma saída vai se dar em em um contexto mais
violento, provavelmente com o fechamento total do regime e com uma oposição
unida e mobilizada. Provavelmente, alas do próprio regime forçará a saída de
Maduro.
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