Os
governantes continuam os mesmos
No
Paraguai, tivemos fortes manifestações populares depois que 25 senadores aprovaram uma
emenda constitucional, permitindo a reeleição do presidente do país, Horacio
Cartes. O projeto foi aprovado pelos senadores ao final de uma sessão convocada
de urgência, no final da semana.A manifestação resultou na morte
de um importante líder ativista da oposição, dezenas de cidadãos feridos e na
destruição do congresso Nacional, ademais de outros prejuízos ao patrimônio
público.
Na Rússia, outro oposicionista,
Alexei Navalny, e centenas de partidários foram detidos há sete dias atrás
durante protestos contra a corrupção, em uma das maiores manifestações contra
Vladimir Putin desde seu retorno ao Kremlin em 2012. Os protestos, convocados
por Navalny, reuniram dezenas de milhares de pessoas no país. Navalny já havia
publicado rela tório, onde acusava o primeiro-ministro Dimitri Medvedev de patrocinar
os interesses de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Os Estados Unidos vivem onda de
protestos desde a posse do presidente Trump. Protestos de feministas, contra os
posicionamentos sexistas do presidente, protestos de imigrantes, protestos
contra as mudanças nos planos sociais herdados de Obama, protestos contra a
discriminação religiosa e racial e protestos na área econômica pela implantação
de medidas protecionistas, de inspiração mercantilista.
Na França, os protestos têm como
alvo as ações policiais, tidas como muito violentas, e contra a exclusão das
populações das periferias das grandes cidades, tomadas pelo sentimento de
injustiça em relação aos imigrantes que vivem nos subúrbios dessa cidade. Mais
recentemente as manifestações ganharam mais força, com a população
intensificando a violência em seus protestos contra as reformas trabalhistas
propostas pelo Governo.
No
Brasil, ocorrem protestos contra o governo Dilma, contra as necessárias Reforma
da Previdência e das relações trabalhistas e a favor da Lava a Jato.
No
mundo todo, o povo participa, vigia com maior atenção a gestão pública.
Políticos
precisam entender a nova realidade e reassumir seus compromissos com a
sociedade. É momento de deixar à margem os interesses de grupos e de pessoas e
de produzir o atendimento às crescentes demandas sociais. Elas estão se
reproduzindo em velocidade muito rápida, tornando-se iminentes e os governantes
não conseguem responder a elas com a presteza que a sociedade exige.
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