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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Bola fora

Fazer projeções é uma temeridade.
Mas precisamos delas.
O FMI fez em seu relatório semestral, de outubro de 2013, a seguinte previsão para o crescimento mundial:
Portanto, segundo a previsão, a economia global encerrará 2013 com um crescimento de 2,9%, abaixo dos 3,2% registrados no ano passado e dos 3,9% de 2011. Em 2014, o crescimento global atingirá 3,6%.
As economias emergentes e os países em vias de desenvolvimento terão crescimentos este ano de 4,5%, abaixo de 4,9% de 2012, e também muito inferiores aos 6,2% de 2011.
Para 2014, o crescimento destas economias estará em 5,1%, abaixo dos 5,5% projetados anteriormente.
Os Estados Unidos
Embora a economia dos Estados Unidos tenha acelerado de maneira mais rápida que o esperado no segundo trimestre de 2013, em decorrência do aumento nas exportações e, ainda que tenha sugerido que o Federal Reserve viesse a iniciar a redução de seu programa de estímulo econômico, o fato é que seu Produto Interno Bruto não ultrapassará a taxa anual de 1,6%. Palavra do FMI.
Contrário a todo esse pessimismo, as estimativas revisadas em agosto de 2013, pelo Departamento do Comércio Americano, afirmam que o crescimento será de 2,5%.
Agora veio o resultado efetivo do crescimento do PIB dos EUA. Foi de 2,8% em termos anualizados, no terceiro trimestre.
Excessos à parte, a economia norte-americana seguirá em ritmo de crescimento moderado, permitindo melhorias paulatinas das condições de produção, consumo e emprego existentes no pré-crise de 2008.
Em reforço a essa expectativa mais otimista, associada à possível evolução positiva da economia americana, constata-se uma trajetória declinante da taxa de desemprego. Merece atenção especial o aumento de renda e suas repercussões positivas nos indicadores de confiança dos consumidores, bem como no aumento do consumo do país. Ainda assim, Federal Reserve segue cauteloso, sustentando que a taxa de juros será mantida até o final de 2014.

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