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terça-feira, 19 de novembro de 2013

E vem crescimento por aí

A Europa e a China reagem
O índice ZEW referente ao sentimento econômico europeu mostra avanço considerável na Zona do Euro. Evoluiu dos 59,1 para 60,2 pontos de outubro para novembro, impulsionado pelos juros mais baixos. Por toda a região inicia-se um processo de maior confiança na recuperação europeia e até um alento novo com os resultados referentes ao último trimestre do ano. Imagina-se para esses meses uma aceleração quase generalizada da economia europeia. Vamos esperar e conferir.
Na China, a expressão “forças do mercado” vem ganhando prestígio para explicar o comportamento da moeda local face ao euro e ao dólar. O movimento de abertura do mercado financeiro deverá inaugurar para o câmbio e para os juros um novo processo de precificação.
Fluxos dos capitais estrangeiros e nacionais passam a ser relevantes na formação desses preços, contando, naturalmente, para manutenção da estabilidade, com a magnitude espantosa das reservas chinesas, que por isso passam a ter funções novas na proteção de eventuais desequilíbrios nessas áreas.
Portanto, o regime cambial deverá prever bandas para oscilações das apreciações e depreciações da moeda chinesa. O mercado espera que a amplitude dessa banda venha a ser bem maior do que a de passado recente para sinalizar com uma maior liberação para flutuação desses preços.
Por outro lado, a taxa de juros passará a sofrer pressões mais fortes com a ampliação da entrada de capitais, pressionando a liquidez do sistema e induzindo a queda da dólar e a alta dos preços internos.
Será necessário, portanto, uma monitoração muito precisa desses elementos e um gradualismo muito controlado, com ajustes sucessivos de excessos eventuais.
Difícil mesmo ficou prever o crescimento do PIB para o próximos períodos.

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