Depois do errar, é preciso corrigir depressa!
De tudo que
se tem comentado sobre a economia brasileira, chama atenção a queda dos investimentos.
Veja a tabela abaixo:
PARTICIPAÇÃO
|
|||
ANO
|
FBCF / PIB1
|
FBCFcc / PIB
|
FBCFcc / FBCF
|
(%)
|
(%)
|
(%)
|
|
1995
|
18,3
|
8,0
|
43,8
|
1996
|
16,9
|
8,2
|
48,6
|
1997
|
17,4
|
8,6
|
49,7
|
1998
|
17,0
|
8,8
|
52,1
|
1999
|
15,7
|
8,3
|
52,9
|
2000
|
16,8
|
8,3
|
49,6
|
2001
|
17,0
|
7,9
|
46,5
|
2002
|
16,4
|
7,7
|
47,3
|
2003
|
15,3
|
6,8
|
44,2
|
2004
|
16,1
|
7,0
|
43,7
|
2005
|
15,9
|
6,7
|
42,3
|
2006
|
16,4
|
6,6
|
40,4
|
2007
|
17,4
|
6,7
|
38,3
|
2008
|
19,1
|
6,9
|
36,3
|
2009
|
18,1
|
7,6
|
42,3
|
2010*
|
19,5
|
7,9
|
40,6
|
2011*
|
19,3
|
8,0
|
41,4
|
2012*
|
18,2
|
8,0
|
43,8
|
2013*
|
18,4
|
7,7
|
41,8
|
A relação
entre a taxa bruta de formação de capital fixo e PIB, está em queda, segundo as
estimativas do CBIC, mostrando que a contribuição dos investimentos para o PIB
nacional tem sido negativa ao longos dos últimos 4 anos. No longo prazo, o
emprego pode ficar comprometido e reduzir o consumo ainda mais do que os dados
publicados ontem mostraram. Com investimentos
continuando a cair, a criação de vagas de trabalho já é motivo de preocupação.
Some-se agora, os efeitos provocados pela alta dos juros, pelo crescimento dos
preços (derivados de pressões inflacionárias) e redução da oferta de crédito. A
mistura torna-se explosiva no consumo das famílias. Se os investimentos não ampliam
a oferta, o consumo derruba a demanda. O resultado
disso tudo é um PIB com expansão de 0,1% no trimestre, mesmo com a expansão dos
gastos públicos. A esse propósito, em janeiro desse ano, o déficit público representava 3,6% do PIB,
em outubro, ele passou a representar 5,0%
sobre o PIB. Trata-se de
uma situação onde o país, estagnado em seu PIB, com baixa poupança, vê sua
dívida pública aumentar, seus investimentos e seu consumo caírem. É momento
de voltar a trabalhar o tripé dos fundamentos econômicos, no melhor estilo
ortodoxo. Resta saber o que fazer com o PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário