As economias flutuam conforme
os ventos sopram
A Espanha conseguiu reduzir seu déficit comercial graças ao crescimento de suas exportações, sinalizando para uma recuperação associada mais fortemente ao mercado externo. Na zona do euro, a publicação de alguns PMIs frustrou as expectativas de analistas e sinalizou para um período maior de recessão. O crescimento não deverá ocorrer tão logo. Já a Alemanha, depois de uma rápida temporada de indicadores com desempenho abaixo do esperado, aparece com um aumento de 15% no ZEW (indice de confiança empresarial), referente ao mês de novembro. A Zona do Euro registrou um superávit comercial de 18,5 bilhões de euros em setembro, com um excedente de sua balança comercial de 8,6 bilhões, em agosto, conforme noticiou a agência de estatísticas europeias Eurostat. As cifras revisadas mostram um aumento das exportações de 4,2% em relação a agosto, e das importações de apenas 3%. Um ano antes, a Zona do Euro havia registrado um excedente comercial de 10,8 bilhões de euros.
O conjunto da União Europeia registrou um excedente de 2,6 bilhões em setembro, contra um déficit de 8,8 bilhões em agosto. Por outro lado, Draghi cogitou sobre as compras de títulos do governo. Os Estados Unidos mostram avanço na atividade industrial e confiança crescente no setor da construção e no mercado imobiliário. A isso se agrega a preocupação do FOMC com a inflação. Na Ásia, a notícia mais triste da semana veio do Japão. Os números do PIB japonês apresentaram uma queda inesperada. A ideia de aumentar o imposto sobre consumo parece não ter sido muito feliz. A China confirmou a fase difícil da Ásia. Mostrou uma redução de seu PMI e, portanto, de uma provável redução de sua atividade econômica.
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