As reações aos últimos episódios da vida nacional
não provocaram
mudanças definitivas nos mercados financeiros. Nada parece, no médio
prazo, mudar tão significativamente. É verdade que, face ao crescimento das
expectativas sobre mudança de governo no país, as bolsas subiram e o dólar
caiu. Acompanhando esse súbito otimismo que tomou conta do mercado, os juros
futuros também, entraram em ligeira queda. Tudo ao sabor da irracionalidade
característica aos investidores.
O
ex-presidente Lula ocupou lugar central nesses eventos recentes, de um lado
porque prometeu voltar em 2018, de outro, porque a convicção geral dos mercados
é que ele não voltará da enrascada em que se meteu.
Parece
esquecido, neste contexto, que reverter ou corrigir a situação fiscal não é tarefa fácil, nem de
curto prazo. Sua dinâmica passa um agravamento dos custos sociais
envolvidos nesse acerto e seus resultados são incertos.
Tudo
isso torna muito lábil e duvidoso o comportamento dos preços do ativos nesses próximos dias. A recomendação é a de
muita prudência em relação ao mercado de capitais seus movimentos de curto prazo.
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