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terça-feira, 20 de junho de 2017

Primeiro a Alemanha, depois a Espanha e, em seguida Portugal

Agora é a vez da França
Enquanto o Brasil vive a às voltas com sua recessão crônica e com problemas políticos sérios para aprovar suas reformas trabalhista, tributária e previdenciária, na Europa, a França parece mostrar fôlego para resolver os mesmos problemas de maneira mais rápida.
Com uma crescente população em idade economicamente ativa e com produtividade elevada, a França acaba de eleger um legislativo de maioria liberal, disposta a dar apoio às medidas reformista de Macron, destravando os investimentos em sua economia e dando novo impulso ao crescimento econômico e à redução do desemprego. Portugal e Espanha, tidos anos atrás como os maiores riscos na periferia da União Europeia, crescem a taxas surpreendentes. A Alemanha continua a exibir sua saúde econômica, enquanto o Reino Unido patina nas suas ideias separatistas, com sua moeda em baixa no mercado internacional. Bancos deixam Londres à busca de Frankfurt. Paris será uma opção interessante para as instituições financeiras, se Macron andar rápido no plano tributário e trabalhista.
O Brasil, exportador de matérias primas, tem perdido participação em vários mercados globais e, se não superar a crise política em que se vê metido, não conseguirá por fim à longa recessão que experimenta nos últimos anos e, nem mesmo reduzir os níveis de desemprego e de insegurança que enfraquecem o mercado nacional.


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