Agora é
a vez da França
Enquanto
o Brasil vive a às voltas com sua recessão crônica e com problemas políticos
sérios para aprovar suas reformas trabalhista, tributária e previdenciária,
na Europa, a França parece mostrar fôlego para resolver os mesmos problemas de
maneira mais rápida.
Com uma
crescente população em idade economicamente ativa e com produtividade elevada,
a França acaba de eleger um legislativo de maioria liberal, disposta a dar
apoio às medidas reformista de Macron, destravando os investimentos em sua
economia e dando novo impulso ao crescimento econômico e à redução do desemprego. Portugal e Espanha, tidos anos atrás como os maiores riscos na periferia da União
Europeia, crescem a taxas surpreendentes. A Alemanha continua a exibir
sua saúde econômica, enquanto o Reino Unido patina nas suas ideias separatistas,
com sua moeda em baixa no mercado internacional. Bancos deixam Londres à busca
de Frankfurt. Paris será uma opção interessante para as instituições
financeiras, se Macron andar rápido no plano tributário e trabalhista.
O
Brasil, exportador de matérias primas, tem perdido participação em vários
mercados globais e, se não superar a crise política em que se vê metido, não
conseguirá por fim à longa recessão que experimenta nos últimos anos e, nem mesmo
reduzir os níveis de desemprego e de insegurança que enfraquecem o mercado
nacional.
" Investidores são homens de fé " e não é assim?
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