Reduzindo o nível de especulação com as commodities agrícolas.
A próxima safra agrícola já se encontra plantada nos Estados Unidos. Algumas culturas tiveram que ser replantadas por excesso de chuva. Outras sofreram com o calor excessivo e o tempo seco que se sucedeu. Tudo isso já aconteceu e faz parte do passado. Agora é acompanhar o regimes de chuvas durante o período de adubação em cobertura e depois no momento em que as culturas devem granar.O primeiro balanço dessa safra deixa claro que o trigo apresenta condições sofríveis e, portanto, a tendência do preço será de alta para o próximo mês.
Igualmente as culturas de milho se apresentam em condições apenas regulares, sinalizando para alta de seus preços nos mercados internacionais. Por outro lado, é preciso notar que a demanda pelo cereal está firme, o que tende a reforçar a tendência altista.
A soja também não vai bem nos Estados Unidos e os preços do grão continuam a crescer nos mercados futuros.
Por fim, o algodão, no sentido oposto, vai muito bem. O plantio e a evolução da cultura prometem uma safra alentada e os preços tendem, a cair em Chicago.
Tudo tem parecido muito bom para o Brasil. Se essa situação se confirmar, a China, para garantir o aprovisionamento de proteína vegetal, começará a aportar seus graneleiros no norte do país, já no mês de março. Os chineses temem pelo desabastecimento de grãos. Então, os preços internos terão espaço para subir e recuperar a lucratividade da safra de 2016/2017. O plantio brasileiro se inicia logo que o que o inverno acabe, com as primeiras chuvas da primavera. Nesse momento, teremos condições de fazer previsões precisas sobre preços e quantidades. Mas, as perspectivas são muito boas.
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