Fazer projeções é uma temeridade.
Mas precisamos delas.
O FMI fez em seu relatório semestral, de outubro de 2013, a seguinte
previsão para o crescimento mundial:
Portanto, segundo a previsão, a economia global encerrará 2013 com um
crescimento de 2,9%, abaixo dos 3,2% registrados no ano passado e dos 3,9% de
2011. Em 2014, o crescimento global atingirá 3,6%.
As economias emergentes e os países em vias de desenvolvimento terão
crescimentos este ano de 4,5%, abaixo de 4,9% de 2012, e também muito inferiores
aos 6,2% de 2011.
Para 2014, o crescimento destas economias estará em 5,1%, abaixo dos
5,5% projetados anteriormente.
Os Estados Unidos
Embora a economia dos Estados Unidos tenha acelerado de maneira mais
rápida que o esperado no segundo trimestre de 2013, em decorrência do aumento
nas exportações e, ainda que tenha sugerido que o Federal Reserve viesse a
iniciar a redução de seu programa de estímulo econômico, o fato é que seu
Produto Interno Bruto não ultrapassará a taxa anual de 1,6%. Palavra do FMI.
Contrário a todo esse pessimismo, as estimativas revisadas em agosto
de 2013, pelo Departamento do Comércio Americano, afirmam que o crescimento será
de 2,5%.
Agora veio o resultado efetivo do crescimento do PIB dos EUA. Foi de 2,8%
em termos anualizados, no terceiro trimestre.
Excessos à parte, a economia norte-americana seguirá em ritmo de
crescimento moderado, permitindo melhorias paulatinas das condições de produção,
consumo e emprego existentes no pré-crise de 2008.
Em reforço a essa expectativa mais otimista, associada à possível evolução
positiva da economia americana, constata-se uma trajetória declinante
da taxa de desemprego. Merece atenção especial o aumento de renda e suas
repercussões positivas nos indicadores de confiança dos consumidores, bem como
no aumento do consumo do país. Ainda assim, Federal Reserve segue cauteloso, sustentando
que a taxa de juros será mantida até o final de 2014.