No Ministério da Fazenda existem
apenas espectadores
O IPCA-15 alcançou 0,78% em abril,
acumulando em 12 meses, vergonhosos 6,19%. A Fipe confirmou a tendência de alta
no seu IPC, apontando para elevação de 0,63%, na segunda quadrissemana de abril.
Fica difícil crer que o indicador se conserve
abaixo do teto da meta (6,5%) nesse ano. Seria necessária tal reversão nessa
tendência que reduziria ainda mais as previsões sobre o crescimento nacional. De maneira coerente, o
dólar fechou em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,249, mesmo com a surpreendente entrada
dessa divisa, com finalidade especulativa, no país. Podemos esperar por novas altas na taxa
Selic e pela manutenção dos influxos de dólar no mercado financeiro. Dólar mais
barato compromete a balança comercial e ajuda no combate a inflação.
Importações crescentes e importações decrescentes comprometem o crescimento e as contas externas.
Altas da Selic têm o mesmo sentido. Tudo isso estarrece a população pela ausência
de decisões na política econômica.
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