Enquanto o Congresso discute...
O governo
apresentou em seu balanço consolidado de fevereiro déficit de R$ 2,3 bilhões. Especificamente,
o governo central (Tesouro, Bacen e Previdência) atingiu um déficit primário de
R$ 7,4 bilhões. Estados e municípios estiveram, nesse mês, superavitários em R$
5,2 bilhões. Tomado os últimos doze meses, as receitas tributárias cresceram 2,5%
e os gastos 11,5%. O
diagnóstico é claro e pede cortes urgentes das despesas. A meta referente ao
superávit primário foi fixada em 1,2% do PIB. Entretanto, o balanço fiscal
acumula déficit de aproximadamente R$ 36,0 bilhões; ou seja 0,69% do PIB. A
previdência social, sozinha, registra um déficit de R$ 5,8 bilhões, mostrando
que o ajuste proposto pela atual equipe econômica não pode ignorar esse
problema. A Alemanha, Espanha e Itália, elevam o índice PMI em março, e sinalizam que a economia da região está
respondendo bem aos estímulos monetários do Banco Central Europeu. Na Ásia, a China vive período de desaceleração do PIB nesse primeiro
trimestre. Em março, entretanto, seu PMI surpreendeu positivamente a todos. O
PMI-Markit apresentou queda muito inferior à prevista pelo mercado: caiu de 50,7
para 49,6 pontos no trimestre. O governo tem sido muito ativo nesse ano. As medidas fiscais e
monetárias, embora tenham comprometido de alguma maneira o crescimento do país,
deixam entrever um arrefecimento do processo inflacionário e um período de
estabilidade de preços.
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