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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Ajustes no Brasil, na Europa e na China

Enquanto o Congresso discute...
O governo apresentou em seu balanço consolidado de fevereiro déficit de R$ 2,3 bilhões. Especificamente, o governo central (Tesouro, Bacen e Previdência) atingiu um déficit primário de R$ 7,4 bilhões. Estados e municípios estiveram, nesse mês, superavitários em R$ 5,2 bilhões. Tomado os últimos doze meses, as receitas tributárias cresceram 2,5% e os gastos 11,5%. O diagnóstico é claro e pede cortes urgentes das despesas. A meta referente ao superávit primário foi fixada em 1,2% do PIB. Entretanto, o balanço fiscal acumula déficit de aproximadamente R$ 36,0 bilhões; ou seja 0,69% do PIB. A previdência social, sozinha, registra um déficit de R$ 5,8 bilhões, mostrando que o ajuste proposto pela atual equipe econômica não pode ignorar esse problema. A Alemanha, Espanha e Itália, elevam o índice PMI em março, e sinalizam que a economia da região está respondendo bem aos estímulos monetários do Banco Central Europeu. Na Ásia, a China vive período de desaceleração do PIB nesse primeiro trimestre. Em março, entretanto, seu PMI surpreendeu positivamente a todos. O PMI-Markit apresentou queda muito inferior à prevista pelo mercado: caiu de 50,7 para 49,6 pontos no trimestre. O governo tem sido muito ativo nesse ano. As medidas fiscais e monetárias, embora tenham comprometido de alguma maneira o crescimento do país, deixam entrever um arrefecimento do processo inflacionário e um período de estabilidade de preços.

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