A balança
comercial reage lentamente às desvalorizações cambiais. O crescimento deve ser em
2015 menor que -1,5% e o câmbio deve chegar a R$ 3,50. Para 2016, o crescimento
deve estar em 0% e a inflação acima de 6,5%. Nesse momento, políticas
microeconômicas, como a otimização tributária, poderiam dar algum resultado. A grande dificuldade nesse momento é definir uma
estratégia que possa quebrar o ciclo de alta de preços tão resistente. O esforço
do governo permanece concentrado em não perder o grau de investimento e o
ajuste tem perseguido esse objetivo. Vive-se um momento difícil. A GM fechará
cinco fábricas no Brasil. O presidente da Mercedes Benz se diz emparedado e
manifestou-se, de maneira inusitada, impotente diante do quadro econômico
instalado. As demissões se aceleraram muito no último mês e logo deverá
alcançar o setor de serviços. O governo protege o cidadão como se ele fosse um
hipossuficiente, desequilibrando as contas públicas. Com isso, os empresários temem, em
um prazo mais longo, alcançar-se um momento de ruptura. As taxas de financiamento da dívida pública estão custando ao governo inflação
mais 6,5% ao ano. Trata-se de uma taxa de default.
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