O Plano para o Comércio Exterior pode promover efeitos no longo prazo
O
crescimento econômico dos Estados Unidos tem apresentado comportamento
vacilante, nesses últimos tempos. Os indicadores econômicos apontam para um
arrefecimento no ritmo da atividade. Para o Brasil isso é, sem dúvida bom, pois
adia qualquer decisão que o Fed queira tomar em relação a alta dos juros internos,
reduzindo as temidas pressões cambiais derivadas da política monetária norte-americana.
Por outro lado, prejudica nossas exportações de manufaturados. Ainda
pensando no Brasil, a declaração da OCDE, dando conta de uma recuperação mais
forte na Itália e na França, não provoca otimismo. A Europa vive um momento de
protecionismo extremo. Portanto, mesmo que seu crescimento seja consistente, dificilmente
o Brasil colheria frutos desse movimento no curto e médio prazo. Quem sabe, mais à frente, a Alemanha
e a Grã-Bretanha possam revelar oportunidades mais palpáveis. Novos acordos comerciais poderiam ser úteis nesse momento. Na
Ásia, o Japão apresenta aceleração muito modesta em seu nível de atividade,
enquanto a China se mantem em queda. Se
depender do mercado externo, o crescimento brasileiro estará comprometido no
curto prazo.
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