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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Planos de exportações são para o longo prazo

O Plano para o Comércio Exterior pode promover efeitos no longo prazo
O crescimento econômico dos Estados Unidos tem apresentado comportamento vacilante, nesses últimos tempos. Os indicadores econômicos apontam para um arrefecimento no ritmo da atividade. Para o Brasil isso é, sem dúvida bom, pois adia qualquer decisão que o Fed queira tomar em relação a alta dos juros internos, reduzindo as temidas pressões cambiais derivadas da política monetária norte-americana. Por outro lado, prejudica nossas exportações de manufaturados. Ainda pensando no Brasil, a declaração da OCDE, dando conta de uma recuperação mais forte na Itália e na França, não provoca otimismo. A Europa vive um momento de protecionismo extremo. Portanto, mesmo que seu crescimento seja consistente, dificilmente o Brasil colheria frutos desse movimento no curto e médio prazo. Quem sabe, mais à frente, a Alemanha e a Grã-Bretanha possam revelar oportunidades mais palpáveis. Novos acordos comerciais poderiam ser úteis nesse momento. Na Ásia, o Japão apresenta aceleração muito modesta em seu nível de atividade, enquanto a China se mantem em queda. Se depender do mercado externo, o crescimento brasileiro estará comprometido no curto prazo.

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