Banco Central
faz sua parte
O Copom subiu
pela terceira vez a Taxa Selic. O aumento de 0,50% já era esperado. Com isso, a
Selic atingiu os 8,5% ao ano por meio de decisão unânime e sem viés algum.
Ao anunciar a
decisão o Copom foi claro, enviando o recado, embora tardiamente, à sociedade
brasileira: “o Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a
inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”.
Analistas
esperam por novas altas, mas estão divididos sobre suas intensidades. As
opiniões têm variado em um intervalo de 9,0% até um máximo de 10,5%.
Há aqueles que
acreditam numa desvalorização do real ainda maior e por isso enxergam que os
efeitos do câmbio serão traduzidos por uma inflação mais forte. Entretanto, nesse
instante, o quadro inflacionário tem se tornado mais benigno e esse último
aumento pode desmotivar novas altas nos preços. Também os preços administrados
estão sob a pressão dos últimos acontecimentos ocorridos nas ruas das grandes
cidades brasileiras.
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