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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Necessidade é a mãe de todas as invenções



Inovações no campo da energia
surpreendem pela ousadia
E eis que Furnas resolveu bancar o velho sonho. O projeto quer uma usina em alto-mar, para gerar energia a partir da força das ondas. Trata-se de tecnologia conhecida por conversor offshore. A pesquisa será desenvolvida em parceria com a Coppe da UFRJ e a norte-americana Seahorse Wave, com objetivo de atender a um farol, em Ilha Rasa e às 200 ou 300 casas existentes nesse local. Por outro lado, Petrobras e a Embrapa assinaram acordo de cooperação técnica, em São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, para o desenvolvimento de tecnologia dirigida à produção de cana de açúcar, em clima temperado. O projeto está voltado ao mercado de cana para produção de etanol. Será preciso desenvolver variedades dessa planta mais adaptadas ao solo e ao clima local, tendo em consideração a produtividade, a resistência a pragas e a tolerância à seca e ao frio. A necessidade está incentivando esforços mais ousados para a solução dos problemas de energia.

Tecnologia bancária

Tornando a vida mais fácil
Uso de internet e mobile banking é maior que o uso dos canais tradicionais, tais como agência, caixas eletrônicos e centrais de atendimento. Essa informação foi revelada em pesquisa patrocinada pela FEBRABAN. Segundo a pesquisa, 47% das transações bancárias realizadas por correntistas, em 2013, foram feitas por meio da internet e do mobile banking, enquanto 37% foram por meio de canais tradicionais. Os dados confirmam a tendência de informatização dos hábitos cotidianos das pessoas e expressam com a suficiente clareza o potencial de uso dos celulares e smartphones na atividade bancária: entre 2009 e 2013, o número de contas correntes com mobile banking registrou crescimento médio anual de 134%, atingindo 11,3% da base de contas do ano passado. Por outro lado, o número de contas correntes acessadas pela internet tem aumentado a uma taxa média anual de 19%, alcançando a marca de 41,8 milhões no ano passado — o equivalente a 40% do total. Os consumidores buscam pela maior praticidade no seu cotidiano, economizando tempo, evitando idas às agências bancárias e buscando por modelos mais fáceis para sua operação com os bancos.

O que não era bom, pode piorar

Racionamento derruba o PIB
As previsões para o crescimento do PIB desse ano estão abaixo dos 2,0%. Já há quem fale 1,6%. Exageros à parte, é bom lembrar a experiência de 2001. O racionamento de energia elétrica provocou uma queda no consumo de 20%. Some-se a isso, o racionamento da água em regiões metropolitanas do centro e do sul do país e teremos uma combinação explosiva. A verdade é que a estação das águas termina hoje. O Boletim da semana passada do Operador Nacional do Sistema Elétrico dá conta que, na média, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste fechou em 37%. As estimativas oficiais dizem que o ideal teria sido fechar o período das chuvas com a média situada na casa do 43%. Em termos comparativos, os níveis médio dos reservatório dessas regiões, em  2001, era de 32,2%.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O IBGE precisa rever a metodologia do PIB

Não há dúvida de que a produção
nacional precisa ser representada
por uma amostra correta
Os atuais conflitos que assolam as instituições oficiais de pesquisa não podem nublar o esforço metodológico de melhor representar o universo das empresas que formam a riqueza do país. De fato, a nova amostra incluirá setores, empresas e produtos que estavam à margem das contagens atuais. O número de locais amostrados passa de 3.700 para 7.800, revelando a fragilidade das coletas anteriores de dados e passam a incluir produtos de uso generalizado como, por exemplo, os samartphones e tablets, cujas a contabilizações não eram feitas até agora. Ademais, itens que se quer existem mais nas linhas de produção, são excluídos da pesquisa, enquanto empresas (até as de grande porte) passam, em função da nova metodologia a serem cobertas pela amostra. É o caso da indústria petrolífera de Campos, no Rio de Janeiro, de usinas de açúcar e álcool, no interior do país, e de um bom número das novas montadoras que ingressaram no país mais recentemente. Não há razões para confundir essa iniciativa com os episódios políticos que atingiram o IBGE nesses últimos dias. É infundado imaginar que essa nova metodologia esteja sendo implantada, nesse início de maio, apenas para apresentar um melhor desempenho do crescimento nacional, por meio de um PIB maior. O PIB realmente aparecerá maior e isso se dá porque, definitivamente, ele é mesmo maior. O PIB precisa ser medido de forma sempre mais precisa independentemente das nuances políticas que possam derivar da publicação de seus resultados, seja qual for a circunstância política do momento.

Contradições dessa semana

Sinais contraditórios causam dúvidas
Sinais contraditórios em tempos difíceis como esse que vivemos são comuns. Ao sair de crise tão profunda, as economias mostram vigor e revelam fraquezas que costumam conviver de maneira antagônica. A Europa, por exemplo, mostrou que economia alemã continua firme, muito embora a crise da Ucrânia tenha se aprofundado. O índice de sentimento das empresas cresceu para 111,2 pontos em abril, atingindo sua melhor marca desde julho de 2011. Por outro lado, na França, a confiança do consumidor caiu de 101 pontos em março, para 100 pontos no mês de abril. Nos Estado Unidos, as contradições foram ainda mais fortes. As encomendas de bens duráveis aumentaram de fevereiro para março 2,6%. Nisso, só há o que comemorar. Entretanto os Pedidos de Auxílio Desemprego Semanal cresceram para 329 solicitações. Aqui, só o que lamentar. No Brasil, IPC-S da 3ª.  quadrissemana de abril aumentou 0,78%. Na semana anterior, o índice havia registrado crescimento de 0,86%. Não deixa de ser uma queda na velocidade de crescimento dos preços, embora o desempenho atual ainda aponte altas consideráveis no sistema de preços nacional. Mesmo assim, a Sondagem Industrial de abril, em sua primeira prévia, aponta que a confiança da indústria apresentou alta de 0,3% em relação ao mês anterior. Nesse instante, a confiança do empresário da indústria está com 96,5 pontos.  Inflação e confiança subiram juntos. Dá para explicar? Contradições devem observadas no longo prazo e não merecem explicações imediatas.

Modernização chinesa

Ambientalistas já podem comemorar
A melhor notícia que chega da China é a aprovação pelo parlamento do país da primeira lei de proteção ao meio ambiente no país. Daqui para frente, empresas que venham a causar danos ao meio ambiente poderão sofrer punições pecuniárias de alto valor. A decisão evidencia a disposição dos governantes em modernizar a economia e de inserir a China no contexto das preocupações dos organismos mundiais com a preservação do planeta. Foi apenas um primeiro passo, mas de inegável importância para os ambientalistas que lutam pror um mundo mais limpo. Por outro lado, o Conselho do Estado do país aprovou abertura para investimento privado para 80 projetos de infraestrutura do país. Trata-se de medida de natureza liberal que moderniza a economia chinesa, permitindo a maior participação de capital privado na economia. Essa decisão bem que poderia estimular o governo brasileiro a estabelecer marcos regulatórios definitivos e acelerar o processo de privatização que ainda se arrasta em meio a tantas barreiras e discussões ideológicas.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ao Deus dará

No Ministério da Fazenda existem
apenas espectadores 
O IPCA-15 alcançou 0,78% em abril, acumulando em 12 meses, vergonhosos 6,19%. A Fipe confirmou a tendência de alta no seu IPC, apontando para elevação de 0,63%, na segunda quadrissemana de abril.
Fica difícil crer que o indicador se conserve abaixo do teto da meta (6,5%) nesse ano. Seria necessária tal reversão nessa tendência que reduziria ainda mais as previsões sobre o crescimento nacional. De maneira coerente, o dólar fechou em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,249, mesmo com a surpreendente entrada dessa divisa, com finalidade especulativa, no país. Podemos esperar por novas altas na taxa Selic e pela manutenção dos influxos de dólar no mercado financeiro. Dólar mais barato compromete a balança comercial e ajuda no combate a inflação. Importações crescentes e importações decrescentes comprometem o crescimento e as contas externas. Altas da Selic têm o mesmo sentido. Tudo isso estarrece a população pela ausência de decisões na política econômica.

Alibaba e os 40 ladrões

Comércio eletrônico ainda é
mistério financeiro
A empresa chinesa Alibaba, segundo analistas, tem sua receita predominantemente formada por comissões de vendas dos produtos que comercializa e da publicidade que veicula em seu site. Em março desse ano, a empresa abriu o processo para lançamento de IPO nos EUA, que deve acontecer logo após a Páscoa. Tudo foi muito bem preparado, como se depreende da divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano. Receitas e lucros cresceram de forma acentuada no balanço trimestral, levando analistas a imaginar que o valor de mercado a empresa Alibaba alcance agora US$ 168 bilhões. São velhas estratégias que a cada IPO se repetem nos Estados Unidos. Invariavelmente acabam enriquecendo poucos e empobrecendo muitos, sobretudo perdem os que entram nesses investimentos sem conhecer os riscos desse negócio. Afinal, comércio eletrônico ainda é um mistério para o mundo financeiro.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Road Show na Europa e EUA

Há amplo interesse em renda fixa e cautela
no mercado de ações
Contribuição de Roberto Padovani, Economista Chefe da Votorantim Corretora. roberto.padovani@votorantimcorretora.com.br
Há amplo interesse em renda fixa e cautela no mercado de ações
Foram mais de 60 clientes com diferentes perfis e que atuam nos mercados de renda fixa e variável.
Condições de liquidez são favoráveis. O ambiente externo não é negativo para os emergentes. Apesar das dúvidas em relação ao crescimento na China e à mudança de viés de política monetária nos Estados Unidos, a liquidez continua elevada e há disposição em se assumir riscos.
Crise de confiança em relação ao País persiste. Mesmo que no curto prazo sejam reconhecidos alguns sinais de mudança na estratégia de política econômica, a perda de credibilidade é profunda e duradoura. Dúvidas gerais sobre o financiamento externo dos mercados emergentes, associadas a fatores locais, como incertezas sobre a estabilidade das regras e baixo crescimento, ainda influenciam negativamente a confiança dos investidores. Contribui para este cenário a possibilidade de um racionamento de energia, gerando dúvidas adicionais sobre o crescimento e inflação. Neste ambiente, os investidores aguardam resultados concretos, como uma taxa de inflação mais baixa, crescimento maior e melhores resultados fiscais e em contas externas. Há também o temor de que a reorientação de política econômica não seja mantida. Da mesma forma, o ciclo político entrou definitivamente no radar dos investidores.
Renda fixa atrai capitais. Apesar das desconfianças, segue a avaliação de que a economia brasileira não caminha para a ruptura, o que poderia ameaçar de modo mais claro a capacidade de pagamento das empresas. Neste ambiente, a remuneração relativa no mercado de títulos mais que compensa os riscos e mantém a atratividade do País. O investidor externo também mostra interesse nos mercados locais de juros e câmbio. As principais restrições ocorrem pela oferta: volatilidade cambial, alta dos juros e menor crescimento doméstico limitam emissões locais.
Investidor de renda variável permanece avesso ao risco. Ainda que o ambiente global favoreça a volta dos fluxos em renda variável e os investidores acreditem que boa parte do pessimismo local já esteja precificada, persistem as dúvidas sobre a estabilidade de regras e sobre as condições de crescimento, o que afeta o retorno esperado das empresas. De modo geral, o mercado deve ser guiado por eventos, como eleições e racionamento: persiste o temor de que a economia caminhe para uma recessão, embora a possibilidade de alternância política possa limitar os cenários mais negativos.

sábado, 12 de abril de 2014

Seca e inundação no mundo

O clima está abusando da paciência do mundo
O Oceanographic and Atmospheric Administration dos Estados Unidos divulgou um novo relatório, afirmando que a probabilidade de o fenômeno climático El Niño aumentar sua intensidade no restante do ano são maiores do que 50%.
Em março, a instituição havia afirmado que essa probabilidade seria de no máximo
 de 50%.  No mesmo momento, o Bureau de Meteorologia da Austrália informou que a probabilidade do desenvolvimento do El Niño, no resto de 2014, é maior que 70%. No Japão, a agência climática local vê grande possibilidade de que, pela primeira vez em cinco anos, o país possa experimentar o padrão de tempo que provoca inundações e secas ao redor do mundo durante o verão e outonoÉ bom preparar seus aparelhos de irrigação, no campo, e iniciar a racionalização do uso da água, nas zonas urbanas.

Fatos ocorrem em direções diversas

Entregando os pontos


China
A inflação reafirma sua resiliência, com o CPI avançando em sua leitura anual de março 2,40%.
Europa
A Fitch cogitou aumentar a nota de crédito de Portugal de negativa para positiva. O desempenho fiscal está acima do previsto. Trata-se da mais nova conquista lusitana. Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor CPI subiu em março 0,3% ante o mês anterior.
A União Europeia vive momentos de ansiedade com a situação da Ucrânia. A crise de abastecimento do gás russo parece uma realidade cada vez mais próxima.
Estados Unidos
A Universidade de Michigan anunciou seu índice de sentimento do consumidor norte-americano: 82,6 pontos em abril, contra 81pontos em março. Por outro lado, o índice de preços ao produtor - PPI, subiu apenas 0,5% em março em relação ao mês anterior. A inflação é esperada, mas está longe de começar.
Brasil
Vive a angústia de sua inflação e de seu baixo crescimento. A impressão que fica é que o governo está resignado com essa situação. O marasmo da política econômica mostra que o arsenal a que seus administradores se referiam em passado recente acha-se esgotado. As concessões parecem imobilizadas pela ausência de marcos regulatórios convincentes. O desrepresamento dos preços não foi encaminhado e soa como uma ameaça quase inevitável para os agentes econômicos. As taxas de juros fazem a alegria dos banqueiros e atraem capitais especulativos derrubando o dólar a patamares ainda menores. Exportadores já não sabem o que fazer. O quadro é de abandono econômico.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mundo agora 3

Asia: ações para retomada do
crescimento dos principais PIB's locais
A agência de classificação de ratings Moody’s entendeu que os estímulos do governo da China a sua economia pode ser importante elemento para incrementar o crescimento do país. Acredita que o pacote expressa a capacidade do governo de adotar medidas tempestivas para dar impulso ao crescimento do o PIB, ainda em 2014. De modo também positivo, a agência de classificação de ratings Fitch manteve a nota de crédito da China em A+, com perspectiva estável. Entre as medidas de estímulo ao crescimento do PIB está a decisão do Banco de Desenvolvimento da China de liberar 100 bilhões de yuans em empréstimos para o programa de habitação até o mês de abril. Esse valor é 4,5 vezes maior que o concedido no mesmo período do ano anterior. O Banco Central do Japão decidiu, por unanimidade, manter a atual política monetária. O objetivo é do expandir a base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes, por ano. A Comissão reguladora de Ativos mobiliários na China aprovou uma parceria para que investidores possam negociar ações, de grande capitalização, nas bolsas de Hong Kong e de Xangai. O superávit comercial da China foi de US$7,71 bilhões no terceiro mês do ano, surpreendendo aos analistas, cujas expectativas encontravam-se bem abaixo desse valor. Mas, o volume negociado foi mais fraco, de vez que as importações caíram 6,6% em março, em relação ao mesmo mês no ano anterior, enquanto as importações recuaram 11,3%, no mesmo período.

Mundo agora 2

Europa e seu desempenho recente
Divulgado o aumento da produção industrial da França de 0,1% no mês de fevereiro em relação ao mês anterior. Embora fraco, o desempenho industrial manteve-se no território dos números positivos. O CPI, medida da inflação, veio com alta anualizada de 0,6% em março. Curioso observar que o déficit comercial francês recuou para € 3,378 bilhões em fevereiro, bem inferior ao déficit de janeiro, de € 5,61 bilhões. Na Itália, a produção industrial caiu 0,5% em fevereiro em relação ao mês anterior. Já na Alemanha, a produção industrial cresceu 0,4% de janeiro para fevereiro. O Banco Central alemão esperava mesmo por um primeiro trimestre de expansão mais forte e anuncia uma expectativa de menor crescimento para os próximos três meses. Na Espanha, a produção industrial manteve-se estável em fevereiro, enquanto o Reino Unido registrou um avanço de 0,9% de janeiro para fevereiro. A Europa reage de forma lenta em função de resultados ruins apresentados por alguns países, sobretudo os periféricos.

Mundo agora 1

Estados Unidos
Anunciado o déficit orçamentário dos Estados Unidos de US$ 413,2 bilhões de outubro de 2013 e março de 2014. Esse valor é 31% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Dentro dos esforços de recuperação da crise norte-americana, o governo achou espaço para cortes fiscais, ainda que esses cortes provocassem efeitos negativos sobre o crescimento do país. Uma demonstração muito clara de que é possível crescer mesmo sob um regime de austeridade fiscal. Também foram anunciados dados sob o mercado de trabalho do país. O número de pedidos de auxílio desemprego, feitos por trabalhadores que entraram pela primeira vez com essa solicitação, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, apresentou queda para 300 mil pedidos, na semana encerrada em 5 de abril. Trata-se do menor número semanal, desde maio de 2007. Foram 32 mil pedidos a menos nessa semana. Importante observar se essa queda continua como uma tendência firme para os próximos meses. Olho também na evolução da taxa de desemprego, pois uma queda mais acentuada no desemprego estimula a revisão da política de estímulos monetários no país.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Agriculltores em festa


Preços dos grãos vão se manter atraentes
As produções brasileiras de soja e de milho não apresentaram revisões tão significativas, conforme aponta a INTL FCStone. A produção de soja sofre apenas alguns ajustes regionais, mas em termos nacionais a estimativa manteve-se estável no mês de maio em relação a abril, em 87,6 milhões de toneladas. Uma bela safra que poderia ter sido melhor, não fosse a seca que atingiu boa parte das áreas produtoras. Quanto ao milho, a redução apresentou nesse mês um novo recuo, só que dessa vez o recuo foi mais discreto do que nas previsões anteriores. A INTL FCStone prevê queda para 71,2 milhões de toneladas de milho no ano agrícola 2013/14. Essas previsões começam a apontar que os preços devem permanecer em patamares atraentes para os agricultores no Brasil e no exterior, sobretudo se considerarmos as reduções ocorridas na produção dos Estados Unidos e da Austrália.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Notícia boa?

A notícia é boa. Resta saber para quem.
O relatório de emprego nos Estados Unidos mantem o otimismo em relação à recuperação norte-americana. Registrou no mês de março a criação de 192 mil novas vagas de trabalho. As análises dos dados de emprego e dos índices de confiança do consumidor e do empresário desenham uma perspectiva interessante para os Estados Unidos. Para o Brasil, esses resultados mostram-se muito bons. Entretanto, seria conveniente que não fossem melhores a ponto de produzir inflação e provocar uma alta de juros naquele país. Isso provocaria a redução da liquidez mundial que, em termos cambiais, seria desastroso para o Brasil.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Desajustes



As correções só serão
possíveis no longo prazo
A FGV publicou o IPC-S referente a março. A alta mensal foi de 0,85%. Em fevereiro, o indicador havia registrado crescimento de 0,66%. O IPC-S até março acumula 2,51%. Nos últimos doze 12 meses o indicador apresenta alta de 6,09%. Pelo visto o Bacen não terá alternativa para hoje e deve subir a Selic entre 0,25% e 0,5%. Quanto à balança comercial brasileira, o resultado é considerado o pior primeiro trimestre, desde o início de sua série histórica, com déficit de US$ 6,07 bilhões. Esses desajustes são frutos de políticas econômicas desastradas praticadas desde anos e não serão revertidos no curto prazo. Portanto, as empresas devem preparar-se para conviver com as dificuldades impostas pela inflação, pelo câmbio e pelo baixo crescimento.

terça-feira, 1 de abril de 2014

A bolsa tem reagido



Os estrangeiros estão de volta.
O Ibovespa encerrou o mês de março com maior alta mensal, desde o janeiro de 2012. Só em março, a alta foi de 7,05%. A verdade é que os estrangeiros têm feito aportes sucessivos durante todo o mês. Mas esse movimento já tem algum tempo. Em fevereiro, estrangeiros acreditavam mais no Brasil que os próprios brasileiros. Brasileiros reduziam suas posições, enquanto o capital externo aumentava seu ingresso na bolsa do país. Mais recentemente, é o Fed, com os discursos de sua presidente, quem trouxe otimismo ainda maior aos agentes econômicos. E o dólar, que rotineiramente gosta de estar na contramão do Ibovespa continua caindo.Fechou no último dia de março cotado a R$ 2,254. "Durma-se com um barulho desse".

Um evento muito oportuno



Recomendo para quem tiver disponibilidade
A Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) debaterá as parcerias público-privadas (PPPs),  a consolidação de normas internacionais (IFRS) e publicação dos três níveis de governo, e a modernização e desburocratização de governos e os impactos nas finanças públicas durante o "III Encontro de Coordenação Orçamentária, Financeira e Fiscal Intergovernamental de Países Ibero-americanos", evento que acontece os dias 2 e 4 de abril de 2014. O encontro reunirá secretários da Fazenda, representantes da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, da Secretaria do Tesouro Nacional, da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e especialistas em Finanças Públicas da América Latina. Haverá debates sobre  Finanças e Receitas Públicas, Orçamento Público, Coordenação intergovernamental e Recursos Humanos e Administração Financeira. A abertura do evento ocorrerá, nesta quarta-feira (2), a partir das 9 horas e contará com participação do Dr. Andrea Calabi, Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo; do Professor Dr. Iran Siqueira Lima, Presidente da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e Professor da FEA-USP; José Tostes Neto, Coordenador dos Secretários no CONFAZ  (Conselho Nacional de Política Fazendária); Jorge Mattar, Diretor do ILPES-CEPAL - Nações Unidas (Divisão de Planejamento Econômico e Social  da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe); Javier Pérez Torres, Diretor-Geral do INDETEC (Instituto para el Desarrollo Técnico de las Haciendas Públicas) do México; Cristina Ruiz, Vice Presidente del Foro Permanente de Direcciones de Presupuestos y Finanças de La República Argentina; Celia Carvalho, Presidente do GEFIN (Grupo de Gestores das Finanças Estaduais) e Roberto Yamazaki,  Coordenador da Administração Financeira do Estado de São Paulo.  O evento contará com a presença de mais de 250 convidados, além da participação de autoridades, técnicos e gestores financeiros da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, República Dominicana, México, Espanha, entre outros países. A ação é organizada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, em parceria com GEFIN (Grupo de Gestores das Finanças Estaduais) e com o apoio da Fipecafi e ocorrerá no Grande Auditório da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Avenida Rangel Pestana, 300 - 17º andar - Centro- Sé - São Paulo (SP).