Estrangeiros apresentaram comportamentos atípicos
Os
Investimentos Estrangeiros Diretos somaram US$ 5,9 bilhões, no mês de
maio. O número surpreende a todos, exatamente no momento em que se cristaliza a
crença sobre a perda de atratividade do país para os investidores
internacionais. Na realidade não há que estranhar, pois dinheiro destinado a
integrar a produção nacional tem lógica bem diferente do dinheiro de
especuladores. Interessante
também notar que o IED acumulou US$ 66,5 bilhões de maio de 2013 a maio de
2014, equivalendo a quase 3,0% do PIB nacional. O registro mais interessante,
nesse particular é a entrada para investimentos em ações. Uma loucura que saiu
dos US$ 650 milhões no mês anterior para nada menos que US$ 5,5 bilhões, em
maio. Durma-se com um barulho desses.
A renda fixa esteve em queda, com saídas líquidas de US$ 32 milhões, em maio, apesar da Selic. Para os próximos meses é de se esperar por número menores, mas nada que ponha em dúvida a capacidade do IED financiar parte do déficit em conta corrente projetado para 2014 em algo na casa dos US$ 80 bilhões.
A renda fixa esteve em queda, com saídas líquidas de US$ 32 milhões, em maio, apesar da Selic. Para os próximos meses é de se esperar por número menores, mas nada que ponha em dúvida a capacidade do IED financiar parte do déficit em conta corrente projetado para 2014 em algo na casa dos US$ 80 bilhões.
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