Juros
altos, o santo remédio para inflação
Na segunda prévia do mês de junho, o IGP-M
apontou deflação de -0,64%. Não há surpresa nisso, depois do tratamento que
o Banco Central dispensou à inflação, elevando muito e sucessivamente a
Selic. A tendência de queda nos preços é uma realidade óbvia em ambientes
com baixa atividade econômica. Forçoso reconhecer que inflação tem um bom inimigo na redução de demanda.
Já se espera por igual desaceleração no IPCA-15, sobretudo pela redução dos aumentos de preços no setor de alimentação. Os
hortifrutigranjeiros são menos demandados, segundo os dados referentes ao
atacado, onde os preços caíram mais fortemente. Os combustíveis devem
contribuir também para a redução da inflação, em especial o etanol,
responsável pelo péssimo desempenho do setor sucroalcooleiro. Por outro
lado, não se espera pela redução do índice de difusão, de vez que as
pressões da demanda ainda são exercidas de forma generalizadas sobre os
preços da economia.
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