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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Desânimo vem junto com a Copa

O desânimo tomou conta
dos agentes econômicos
A confiança dos empresários deve continuar limitada pelo anêmico crescimento doméstico, mesmo depois dos anúncios de medidas e do otimismo declarado pelas autoridades governamentais. A razão é óbvia: empresário não pauta ações com base em discursos.  Qualquer recuperação mais forte só pode ser pensada a partir de em 2016 e isso sempre que haja uma aceleração do PIB e transformações positivas, de cunho liberal, na política macroeconômica. Em relação ao segundo semestre desse ano e a todo ano de 2015, parece haver entre analistas e agentes econômicos, uma percepção crescente acerca de uma provável recessão. Na base dessa percepção estão presentes a queda das vendas, os aumentos nos níveis de estoques de produtos acabados, a redução do consumo e a redução da oferta de crédito. A perda dos fundamentos econômicos, associada a altas taxas de juros, foram fatais para qualquer sonho de investimento que o agente acalentava. Agora, resta esperar pelo aumento da velocidade das privatizações.

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