No limite superior, mas no centro da meta.
O IPCA apresentou no mês de julho variação
quase nula. Foi uma grande notícia, pois ao variar 0,01%, o índice acumulou
alta de 6,50% nos últimos doze meses. Enfim, de volta para o centro da meta. Não há dúvidas de que o tratamento dado a
inflação pelo Banco Central, embora prejudique o crescimento da economia, confirmou
a tendência de desaceleração da alta dos preços. Como era de se esperar os serviços associados
à recreação, hotéis e comunicação foram responsáveis pelo desempenho do IPCA,
mas não basta ser tão simplista. Afinal, dos 9 grupos que são aferidos para a
composição do índice, seis apresentaram reduções em relação ao mês anterior. Em
sentido contrário, movimentaram-se os preços dos grupos transportes, habitação e
artigos de residência, esse último puxado pelos eletrônicos. Não resta dúvida que juros altos são remédios
amargos para a sociedade brasileira, mas fazem os preços baixarem. Entretanto angariam
antipatia generalizada em ano eleitoral.
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