O produtor terá boas notícias mais à frente
Os futuros
do milho negociados na Bolsa de Chicago apresentaram-se em alta, depois de
perdas sucessivas nos últimos dias. Encerraram essa terça-feira com altas entre
0,50 e 1,75 pontos. O contrato setembro/14 esteve cotado a US$ 3,58 por bushel. No Brasil,
os preços começam a reagir. A saca de 60 kg avançou para R$ 23,20, em São Paulo. É possível ocorrer
novos aumentos para os próximos dias, até o máximo de R$ 25,00/saca. Contudo a
proximidade da colheita da safra norte-americana deve fazer os preços cederem
novamente por um período relativamente curto. Dado que os compradores
aproveitaram a fase de baixa e formaram níveis apreciáveis de estoques, não
espere por recuperações expressivas antes de dezembro. O principal
fator que movimentou os preços do cereal no mercado internacional foi o novo
relatório de oferta e demanda do USDA. Nesse relatório a produtividade das
lavouras dos EUA também foi revisada para cima. Mas, ainda assim decepcionou os
compradores. Muitos recompraram posições anteriores. Contribuiu para o
aumento das cotações do milho, as previsões sobre produção do etanol. Segundo o
USDA, o país deverá destinar 128,91 milhões de toneladas à produção de etanol,
número pouco maior do que o divulgado anteriormente, de 128,3 milhões de
toneladas do cereal. O milho promete para o início de 2015.
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