Empresários continuam sem disposição
para novos investimentos.
A FGV aponta que seus índices de confiança apresentaram queda
nos setores de comércio e de serviços, no mês de agosto. O índices do comércio apresentou
queda de 7,3% no trimestre junho, julho e agosto de 7,3%, em relação ao mesmo trimestre
do ano anterior. A deterioração deu-se pela redução do índice de Situação atual
(queda 12,1%) e do índice de Expectativas (queda de 4,3%). No comércio as
coisas realmente não vão bem. As vendas estão baixas, a demanda está retraída
pela redução da renda real e pelo alto grau de endividamento das famílias.
Financiar vendas tornou-se um esporte perigoso, com a inadimplência rondando os
4,5%. No setor de serviços, o índice de confiança
também se apresentou em queda (3,1% de julho e agosto), o menor patamar desde
abril de 2009. Essa queda decorre da retração no índice de Expectativas (queda
de 5,7%, em agosto). Já índice de situação atual apresentou ligeiro avanço (0,8%
em relação a julho). Essa alta seria uma
luz no fim do túnel? Decorreriam de expectativas sobre os resultados da eleição
presidencial teriam a ver com isso? Difícil saber, de fato, a causa desse
respiro do otimismo no setor de serviços. O fato é que o desemprego continua
estável, enquanto as vendas em supermercados se apresentam em queda. Melhor
receber com algum cuidado essa avaliação.
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