Parece não haver razões para
o otimismo exagerado
O
FMI soltou seu último relatório – Panorama Econômico Mundial – no início dessa semana.
Segundo a instituição a economia global crescerá 3,3% nesse ano. O Brasil,
apenas 0,3%. Além
das explicações mais óbvias relacionadas ao aperto nas condições financeiras, o
FMI ampliou o seu leque de causas para explicar o baixo desempenho previsto
para as economias nesse último documento. Agora atribui maior ênfase a elementos
que, nas vezes anteriores, apareciam apenas de forma lateral. Entre eles, cita a falta de
investimentos e de poupança, os gargalos de infraestrutura, da educação e da
capacitação profissional da mão de obra. Essas causas seriam elementos da baixa
produtividade mundial. A
análise é plausível e expõe as fragilidades do ambiente econômico atual. Bastam lembrar
o medíocre desempenho europeu, mesmo diante de taxas de juros negativas em
alguns de seus países e a baixa resposta da economia chinesa aos estímulos
concedidos pelo governo para ampliar o ritmo de sua atividade econômica. Os
Estados Unidos, por outro lado, mostram-se em crescimento, mas ainda suscitam muitas
dúvidas com respeito a sua sustentabilidade em prazo mais longo.
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