Ninguém sai imune de uma crise
de proporções globais
A
CEPAL -Comissão Econômica para a América Latina e Caribe entende, em seu último
relatório, que as exportações da América Latina e Caribe vão crescer apenas
0,8%, em 2014. Esse baixo crescimento, segundo o relatório, decorre da lenta
recuperação da economia global e da queda acentuada do comércio regional, que
vai para o seu terceiro ano seguido de estagnação. Além disso, concorre para essa redução a queda dos preços de diversas commodities
exportadas pela região, principalmente na indústria de mineração e na
agricultura. O valor das exportações da região crescerá apenas 0,8% até o final
desse ano. Segundo
essa fonte a União Europeia foi o parceiro que maior recuo apresentou em suas
importações. O
relatório ainda indica que as exportações do México e da América Central serão
mais dinâmicas em 2014, um aumento de 4,9% no valor total, graças ao melhor
desempenho dos Estados Unidos, enquanto as exportações do Mercosul registraram
uma queda de -2,3%. O
documento indica que o maior de crescimento das exportações é o do Paraguai, com
14,1%, seguido pelo Uruguai, com 13,6%. As exportações do Equador cresceram
9,3%, da Bolívia 8,6%, da Nicarágua 7,4%, da Guatemala 6,7%, do México 4,9% e,
finalmente, de Cuba 4,3%. Por outro
lado, as maiores quedas foram aa do Peru -10,6%, da República Dominicana -7,1%, da
Argentina -5,2, do Brasil -3%, da Colômbia -1,8, de El Salvador -1,5% e do Chile
-1 ,2%. Ainda
estamos pagando o custo das imprudências de 2.008 e dificilmente isso será
revertido no próximo ano.
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