É recorrente a imprensa noticiar a iminência de uma crise financeira mundial
O raciocínio das previsões sobre catástrofes iminentes começa sempre pelas sucessivas ondas de estímulos monetários, que inclui juros negativos em boa parte dos países desenvolvidos e pressões inflacionárias, combinadas com a baixa disposição dos investidores internacionais em aplicar em ativos locais.
E continua, acentuando que a aversão ao risco , em meio a preocupação com o baixo crescimento mundial e com a deterioração dos fundamentos domésticos devem manter o dólar pressionado, assim como as expectativas de inflação elevadas, sustentando altas das taxas de juros de longo prazo.
Está feito o marketing dos jornais. Agora é a venda está garantida.
Vejam que o que aconteceu foi exatamente o contrário disso tudo.
Mas a imprensa não para. Principalmente se o ambiente começa a sossegar. Aparecem novas notícias sobre a fragilidade dos bancos europeus e os riscos com a vulnerabilidade dos sistema financeiro chinês. O monstro da catástrofe está refeito! Em seguida basta especular sobre o contágio desses problemas na economia brasileira.
As decisões empresariais são muito prejudicadas por esse culto à desgraça.
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