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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Um mundo mais beligerante

O comércio internacional de armas cresce, em um mundo mais conflitivo
O Instituto Internacional de Pesquisa pela Paz, de Estocolmo, informou que o fluxo de armamentos para a Ásia, Oceania e Oriente Médio aumentou nos últimos cinco anos.
Os maiores exportadores de armas são os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Alemanha. Sozinhos representam 74% do volume total de vendas de armas.
As importações de armas pelos países da Ásia e da Oceania aumentaram 7,7%, desde 2007 até 2016.
A Índia é o maior importador mundial de armas, com 13% do total. Um destaque é o Vietnã, que passou do 29° para o 10° lugar, com aumento de 202%. O relatório revela ainda que as transferências de armamento pesado entre 2012 e 2016 atingiram o maior volume desde o fim da Guerra Fria.
No Oriente Médio, as importações de armas cresceram 86%, o equivalente a 29% do total mundial. Os países que mais adquiriram armamento na região foram a Arábia Saudita e o Catar, com aumento de 212% e 245%, respectivamente.
Nos últimos cinco anos, a maior parte dos estados do Oriente Médio busca, com as importações da Europa e dos Estados Unidos, acelerar sua capacidade militar.
Apesar da diminuição do preço do barril do petróleo, os países da região continuaram a encomendar mais armas do que em 2016. Eles consideram a medida um instrumento essencial para enfrentar conflitos e tensões regionais.
Os Estados Unidos continuam sendo o principal exportador, fornecendo armas para pelo menos 100 países em todo o mundo. A Rússia representa 23% das exportações mundiais, sendo que 70% do seu armamento são destinados para a Índia, o Vietnã, a China e a Argélia.
A China exporta de 3,8% a 6,2%. França e a Alemanha, 6% e 5,6%, respectivamente.
O relatório aponta uma redução de 19% na compra de armas pela Colômbia, possivelmente por conta do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e um aumento de 184% no México.

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