Riscos
globais dão sinais de recuo
Parece
ter havido uma conjunção errática de variáveis que aponta para a redução dos
riscos globais.
Do
ponto de vista político, a eleição na França trouxe a expectativa de uma União
Europeia mais forte, mais unida e mais liberalizante. Nos Estados Unidos, o
presidente encontra-se em posição difícil para exercitar seu voluntarioso populismo.
Institucionalmente, sofre um controle intenso pelo senado norte-americano, cujas
acusações agora caracterizam eventual comportamento conhecido pelo nome técnico
de obstrução de justiça.
Economicamente,
a Europa apresenta uma recuperação consistente. As promessas, no plano da
política fiscal, levam ao crescimento da austeridade nos gastos públicos, na região. Na Ásia, os menores estímulos
à economia chinesa, com impactos nas commodities
e na inflação, somados ao arrefecimento da atividade econômica nos Estados
Unidos, indicam que a tendência de alta dos títulos públicos de 10 anos, vá ocorrer
de forma mais gradual.
O mundo
reduz seus riscos e estimula investidores a assumirem posições mais ousadas.
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