As grandes empresas querem aprender os segredos das startups
De modo geral, os esforços inovadores em empresas de
grande porte não estão sendo tão bem-sucedidos quanto elas desejariam. Os
resultados financeiros são parcos e deixam insatisfeitos os gestores e seus acionistas.
Para resolver esse problema, as companhias de maior porte
estão criando os chamados “espaços coletivos” de inovação aberta, bem como formas de
aceleração dessas iniciativas.
Convidam as startups para participarem de
projetos conjuntos de desenvolvimentos de produtos e serviços.
O objetivo declarado é o de levar para dentro das empresas os ambientes
existentes nessas pequenas unidades inovadoras, produzindo internamente a um clima receptivo
às novas ideias e estimulando a criatividade de seus colaboradores. Esperam que
com isso aperfeiçoem os resultados dos esforços de inovação. A introjeção desses
conhecimentos deve garantir, no longo prazo, a competitividade da empresa e,
portanto, a sobrevivência do negócio.
Para tornar a proposta atraente, as companhias oferecem
apoio em forma de consultoria externa, mentoria com profissionais experientes,
podendo chegar à discussão sobre modelos de negócios e treinamentos em gestão. No pacote estão incluídos contratos com fornecedores e a participação percentual na
startup. De fato, o negócio criado e a inovação alcançados acabam nas mãos das
grandes companhias.
Ela se apropria do negócio, aprende a desenvolver outros
tão criativos, contra a participação minoritária do criador. Parece que puseram
a raposa para cuidar das galinhas.
Parabéns, prof. Grisi. O texto refleto o que tenho presenciado no ambiente empresarial. Abs, Felipe Pimenta
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