Os agentes econômicos chegam devagar
ao centro do problema
Os
pedidos de auxílio desemprego registraram, na semana de 29 de outubro a 3 de
novembro, 8 mil solicitações a menos que na semana imediatamente anterior.
Foram 355 mil novas solicitações, ficando bem abaixo das previsões da maioria
dos especialistas e estudiosos do mercado de trabalho norte-americano. A
notícia repercutiu muito favoravelmente e dá mais algum ânimo à recuperação do
país.
No
mesmo sentido, o déficit comercial dos Estados Unidos mostrou redução no mês de
setembro. A Balança Comercial foi de US$ 41,5 bilhões nesse mês, segundo o Departamento
do Comércio
americano.
Conquanto
os novos dados divulgados tenham sido positivos, o fato é que os agentes
econômicos agora concentram suas atenções no chamado “abismo fiscal” no país e,
claro, ao encarar esse problema são tomados por um natural desânimo. Os
mercados nos Estados Unidos caíram.
Curioso
que o problema só agora esteja vindo à tona. Trata-se de um problema antigo, de
natureza estrutural, que mina a economia norte-americana há muito tempo.
Portanto, não haveria, em tese, motivos para essas reações. Mas o pior pode
estar por vir. Imaginem se os agentes econômicos olharem para o déficit em
conta corrente. Vão relembrar dos chamados déficits gêmeos e aí, sim, os
mercados podem sofrer perdas novas e mais contundentes.
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