Acordos
na Europa avançam sob restrições
Os
mercados têm dificuldades em entender as decisões europeias e, por isso, sempre
reagem mal aos acordos alcançados. Não é para menos, afinal a cada saco de
bondade atribuído a um país, acompanha outro, de ameaças e reprimendas
germânicas. É
como se os alemães se culpassem pelas generosidades concedidas aos perdulários.
O
Parlamento grego ontem aprovou as novas medidas de austeridade exigidas pelo
grupo de credores internacionais do país, atendendo, dessa forma aos
quesitos para receber mais uma parcela de € 31,5 bilhões do pacote de resgate.
Era de se esperar por um dia de altas nos mercados europeus, ainda mais que os
pedidos de auxílios desemprego nos EUA haviam recuado na última semana.
Mas,
o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Shaeuble, veio a público reafirmar o
remorso coletivo da Alemanha. Declarou que ainda é muito cedo para se tomar uma
decisão quanto à garantia de mais ajuda à Grécia. Foi um verdadeiro balde de água
fria na fervura e os mercados caíram em meio às comemorações da desgastante aprovação
do Senado grego.
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