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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Na União Europeia nada é tão definitivo

Acordos na Europa avançam sob restrições
Os mercados têm dificuldades em entender as decisões europeias e, por isso, sempre reagem mal aos acordos alcançados. Não é para menos, afinal a cada saco de bondade atribuído a um país, acompanha outro, de ameaças e reprimendas germânicas. É como se os alemães se culpassem pelas generosidades concedidas aos perdulários.
O Parlamento grego ontem aprovou as novas medidas de austeridade exigidas pelo grupo de credores internacionais do país, atendendo, dessa forma aos quesitos para receber mais uma parcela de € 31,5 bilhões do pacote de resgate. Era de se esperar por um dia de altas nos mercados europeus, ainda mais que os pedidos de auxílios desemprego nos EUA haviam recuado na última semana.
Mas, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Shaeuble, veio a público reafirmar o remorso coletivo da Alemanha. Declarou que ainda é muito cedo para se tomar uma decisão quanto à garantia de mais ajuda à Grécia. Foi um verdadeiro balde de água fria na fervura e os mercados caíram em meio às comemorações da desgastante aprovação do Senado grego.

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