As
grandes incertezas e as
maiores preocupações
O
dia nas bolsas mundiais foi de quedas. As incertezas não são novas, mas se agravam. Dizem
respeito às dívidas de estados e de bancos. A ajuda à Grécia encabeçou a lista
de ontem. Em seguida, a situação fiscal norte-americana apimentou as dúvidas. O relatório edivulgado pela Casa Branca deu conta de uma eventual redução no PIB de 1,4%
nesse final de ano. Seria um retrocesso inoportuno à economia do país e, claro,
a conjunção de todos esses elementos concorre para a formação de um clima de desânimo generalizado
dos investidores no mundo.
A
Zona do Euro está de olho na reunião dos ministros de finanças, em Bruxelas, e nas
eleições regionais da Espanha. A Catalunha, região industrial responsável por
boa parte do PIB espanhol, decidiu pela independência da região. Separatismo
espanhol, dentro dos esforços de unificação da Europa. A decisão agora precisa ser discutida
em nível nacional.
A
Alemanha não podia passar despercebida em dia de crise. O ministro Wolfgang
Schauble, como de costume, deu sua nota pessoal, ao declarar que um abatimento
da dívida grega não estaria na pauta das discussões na próxima reunião de
ministros de Finanças, em Bruxelas. Foi uma contribuição e tanto para o
agravamento das expectativas dos mercados.
No
Brasil, o Ibovespa veio abaixo, apresentando queda de 1,45%, encerrando o dia aos
56.737 pontos.
A
semana começou torta. Os mercados aguardam pelo encaminhamento político das questões
econômicas. A espera alimenta temores, amplifica as incertezas e imobiliza as
dcisões.
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