A economia não anda. A inflação não cede.
O Copom teve que decidir sobre o aumento ou a
manutenção da taxa básica de juros da economia nacional. A inflação continua alta e as previsões não são nada
otimistas sob sua queda. Ao contrário, a última pesquisa Focus, do Banco
Central, aponta para a alta da Selic. Sem outros instrumentos macroeconômicos
de apoio à politica de preços, o Copom teria que, minimamente, aumentar mais
0,25% a taxa Selic. Por outro lado, o crescimento da economia permanece medíocre.
Dados do varejo mostram crescimento em 2013, na ordem de apenas 50% do
crescimento de 2012. A indústria mantem-se em queda e os serviços crescem
pouco. Os sucessivos aumentos da Selic respondem por parte desse marasmo
econômico. Investidores estrangeiros claramente voltaram às práticas de
arbitragem dos altos juros nacionais, exatamente no momento em que as contas
externas brasileiras estão em deterioração. São muito bem vindos, por isso.
Entretanto, o capital produtivo gosta mesmo é de mercado em expansão. Talvez o
Copom tenha se sensibilizado com essa história e queira ver ampliado o
crescimento. Se essa hipótese estiver correta, o Copom poderia estar
encerrando o ciclo de aperto monetário
com uma alta de 0,25% hoje e admitindo, para o final do ano, a Selic em 11% ou
11,5%.
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