Banco Mundial põe caco de vidro
na feijoada brasileira
O Banco
Mundial acaba de publicar seu tradicional relatório "Perspectiva Econômica
Global 2014". Nele, a previsão é que o Brasil se apresente com um
crescimento sofrível, em relação aos de mais emergentes.
O PIB
brasileiro alcançaria apenas 2,4%, tendo atrás de si apenas o Irã e o Egito,
cujos crescimentos seriam, nessa previsão de 1% e 2,2%, respectivamente. Em
relação à expansão global, o Banco Mundial espera que atinja os 3,2%, o que
reduziria a participação relativa do Brasil na formação da riqueza global desse
ano. Francamente,
essa previsão para o crescimento do PIB do Brasil ainda me parece muito
otimista. Olho nosso superávit primário como muito modesto para 2014, vejo a
continuidade da deterioração de nossas contas externas, o nível de investimento
na economia não sugere crescimentos maiores que 2,0%, a confiança entre
empresários nacionais é muito baixa e o risco-Brasil tende a crescer. Há quem
dê como certo o rebaixamento das notas do país pelas principais agências de
risco. O
Banco Mundial atribui à maneira negativa de ver o Brasil como decorrente da
recente transformação pela qual passou a política monetária norte-americana.
Verdade seja dita: após esse episódio, países como Índia, Indonésia, África do
Sul e Brasil passaram a ser reconhecidos como países com economias frágeis e
vulneráveis. Voltamos
a pensar que fundamentos econômicos são realmente importantes e que política
fiscal não pode ser utilizada de maneira inconsequente.
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