Os mercados de empréstimos, de dívidas e de ações caminham lentamente, mas podem "micar",
em 2011
De um total de US$ 14, 3 bilhões de dólares, em 2009, as operações dos empréstimos sindicalizados, em 2010, alcançaram apenas US$ 8,2 bilhões, descontadas as transações pontuais com o Tesouro Nacional.em 2011
A retração foi de 43%, em função do premio do risco de crédito dos bancos europeus que subiu muito nesse ano que passou. Os empréstimos ficaram muito pouco competitivos em relação ao eurobônus, cujas rendimentos estiveram baixíssimos.
Já é possível observar no Brasil a presença de alguns bancos asiáticos, entrando no mercado de crédito para empresas com operações em nosso país. A partir de agora, várias instituições financeiras asiáticas e algumas americanas, já recuperadas da crise de 2008, elegeram o Brasil como um dos mercados prioritários para sua expansão.
Esses novos entrantes têm reconhecido que os bancos europeus não deverão ser seus parceiros naturais para esses empréstimos, dada as pressões altistas de seus prêmios de risco que acabam dificultando a distribuição do produto.
E não para por aí. A dívida espanhola tem deixado em sobressalto um conjunto grande de analistas financeiros. Ela tem parecido impagável, sem a ajuda internacional.
Como a captação tem ficado mais cara e mais difícil, há um consenso de que a moratória só poderia ser evitada a partir do alongamento dos prazos ou o socorro ao país e seus bancos. O temor, portanto, estende-se não apenas ao mercado de empréstimos, mas e principalmente, aos mercados de dívidas soberanas e aos de ações, ao longo de todo o mundo.
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