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sábado, 8 de janeiro de 2011

O câmbio continua flutuante?


Banco Central brasileiro intervém
e dólar se aprecia
Não falta imaginação. Falta acertar as contas públicas.
Enquanto não se acertam as contas do governo, o Brasil deu mais uma contribuição para o agravamento da "guerra cambial". Mandou o recado pelo Banco Central, que passará a exigir reservas dos bancos que tiverem posições vendedoras em moeda estrangeira. A idéia é controlar a entrada de capitais no país e assim impedir a alta da divisa nacional.
Simples e eficaz, pelo menos no curto prazo: as instituições financeiras que detiverem ativos denominados em divisas externas terão de manter uma percentagem de reservas mais altas e não remuneradas no Banco Central.
De maio de 2010 até ontem, a moeda brasileira já se valorizou em 13% em relação ao dólar. Na semana passada, o Chile já tinha conduzido decisões assemelhadas para controlar a escalada do peso.
E não adianta o FMI “estrilar”, porque não haverá, na lógica econômica, sentido na destruição dos menores, pelos desmandos dos maiores.
Remanesce a dúvida sobre o regime cambial brasileiro. Ele é flutuante?

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