A inflação continuará pressionada pelos alimentos
A China e o os preços de petróleo serão os vilões desse novo anoA demanda dos mercados emergentes, mas principalmente do mercado chinês, estarão aumentando o consumo de milho, soja e outros grãos. Os baixos estoques mundiais de alimentos, o forte aumento dos preços de petróleo e o enfraquecimento da moeda norte-americana, darão sustentação aos preços das commodities. A previsão, para a China, feitas pelos mais renomados traders de mercado, já está estimada em mais de 8 milhões de toneladas de importação de milho. Só nesse ano o milho subiu mais de 45% na bolsa de Chicago.
Por outro lado, a oferta não vai bem. A Europa apresentou quebra na produção de cereais na casa de 8%. A produção argentina já padece com os fenômenos meteorológicos dessa safra. Bom para o Brasil, onde até agora, não se fala em nenhuma frustração ou quebra da produção, nesse ano agrícola.
Mas o consumidor brasileiro, que não tem nada a ver com isso tudo, terá que pagar os preços das cotações internacionais e acusará o golpe em seu bolso. A ordem é preparar-se para uma escalada dos preços de alimentos e combustíveis.
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