Ventos favoráveis para agricultura brasileira
A China está em pleno início de sua retomada econômica. Pelo menos é o
que dizem os dados referentes a agosto. O governo de Pequim comprometeu-se com uma expansão de 7,5% de seu PIB, ainda em 2013. Deu liquidez aos mercados e anunciou medidas de incentivo às empresas de
menor porte, inclusive reduzindo a carga tributária incidente sobre elas. Em
agosto, o setor industrial cresceu 10,4%, respondendo além do esperado. O PMI voltou
a ficar acima dos 50 pontos. Analistas já apostam em crescimento superior a 7,5%
para o segundo trimestre, face ao mesmo período do ano
anterior.
No mesmo sentido, a exportação chinesa surpreendeu a todos, produzindo
uma balança comercial superavitária. Isso se refletiu imediatamente nas
perspectivas de crescimento das exportações brasileiras para a China e iniciou
uma valorização do real frente ao dólar, ao mesmo tempo em que deu impulso aos preços
das commodities brasileiras.
Por outro lado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos dá conta
de mais uma redução na produção do milho e da soja naquele país. Trata-se de
uma seca severa que atingiu o país próximo à colheita desse ano agrícola. Pior,
foi efeito sobre a soja que estava em momento avançado de sua floração e da formação
dos grãos. Isso, se confirmado, seria fatal para a produção norte-americana e
se constituiria em nova pressão de alta sobre essas commodities.
A produção brasileira, segundo as estimativas, bateria mais um recorde
de produção na safra 2013/2014 e com os preços em alta.
Não haveria como negar: Deus é brasileiro e mora na zona rural.
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