Ajuste fiscal e taxa de câmbio são aguardados
Nas
projeções feitas por experts, para o ano de 2015, as preocupações iniciais
referem-se ao ritmo de crescimento da economia mundial. A China luta para
manter seu crescimento acima dos 7%. Quer evitar a todo custo o recrudescimento
das tensões sociais internas que certamente surgiriam com o agravamento do
desemprego local. A Europa ensaia avanços na flexibilização de sua política
monetária, mas encontra resistências dentro das próprias instituições europeias,
que atrasam sua versão mais completa do quantative
easing. No Japão, a deflação parece ter voltado, mesmo após todas as medidas
do plano Abe. Essas
expectativas trazem os preços das commoditites
para baixo, comprometendo o saldo comercial brasileiro. Já se fala abertamente
da necessidade de compensar a balança comercial com medidas de estímulo aos
serviços e ao fluxo de capitais. Não se tem esperanças na recuperação da
indústria nacional no curto ou médio prazo. A produtividade industrial está
comprometida por fatores endógenos ao setor e por problemas exógenos (custo
Brasil), que comprometem a produtividade setorial. Crescendo, de fato, só se acredita nos Estados Unidos. Não se trata de crescimento alto,
mas sem dúvida, já se pode admitir até o aumento dos juros norte-americanos
para o primeiro trimestre de 2015. Os baixos preços do petróleo provocarão efeitos dolorosos, por aqui.
Principalmente na Petrobras. A valorização do dólar foi tomada como certa.
Internamente, a Ata do Copom que deve sair na quinta feira, pode ser
determinante nas decisões dos ajustes fiscais, do câmbio e das expectativas dos
agentes econômicos em geral.
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